A emergência dos MOOC no contexto socioeconómico do ensino superior. O caso da Universidade Nova de Lisboa
DOI :
https://doi.org/10.34627/vol1iss1pp64-71Mots-clés :
MOOC; modelo pedagógico digital; bigdata; machine learning; ensino superior.Résumé
Este artigo tem como objetivo descrever pressupostos sobre os cursos massivos abertos em linha – MOOCs. As instituições de ensino ou de formação, quer públicas ou privadas, ao implementarem estratégias de desenvolvimento de modelos de cursos recorrendo aos sistemas de informação e comunicação digitais devem possuir conhecimentos e competências sobre esses novos modelos.
Desde que em 2011 P. Norvig e S. Thrun lançaram um MOOC sobre inteligência artificial e obtiveram, à escala global, um total de 160.000 alunos inscritos, toda a comunidade, principalmente a educativa, aderiu. A ritmos diferentes disponibilizaram pelo menos um MOOC, de acordo com a política universitária ou então através da criatividade, inovação, competências na organização de saberes digitais dos seus docentes. Nesta perspetiva, os cursos bem conceptualizados e desenvolvidos deram visibilidade e prestígio às instituições, tornando-se numa força de marketing ao captaram alunos oriundos das diversas partes do globo.
Se este primeiro plano assenta numa perspetiva pedagógico-didática de comunicação digital, o segundo plano, diz respeito às questões que se prendem com os conceitos de: grandes bases de dados reunidas com as respostas dos docentes - bigdata-, pilotada por algoritmos de inteligência artificial que caracterizam os modos como as pessoas aprendem (machine learning; deep learning).
O foco desta reflexão assenta nestas duas perspetivas, principalmente no sentido de em conjunto tentar clarificar os objetivos de cada uma das partes: conjunto massivo pedagógico-didático e conjunto massivo de dados. Assim, também se apresentam três experiências realizadas na Universidade NOVA de Lisboa.
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