Atitudes e comportamentos sexuais de risco em jovens universitários

Autores

  • João Castro Escola Superior de Saúde, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
  • Carlos Almeida Escola Superior de Saúde, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
  • Vítor Rodrigues Escola Superior de Saúde, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

DOI:

https://doi.org/10.6063/motricidade.20138

Resumo

No desenvolvimento deste estudo tivemos como principais objetivos identificar e avaliar a atitude dos jovens universitários acerca da contraceção oral de emergência, variação em função do género e avaliar qual a relação desta atitude com a adoção de comportamentos sexuais de risco. Para o efeito implementámos um estudo descritivo-correlacional, transversal de natureza quantitativa, com recurso a uma amostra não probabilística de 457 jovens universitários. Verificámos que na nossa amostra a maioria dos jovens eram do sexo feminino (61.7%) sendo a média de idades de 21.04 anos (21.04 ± 2.59), a larga maioria dos estudantes referiu que já teve relações sexuais (80.5%). No que diz respeito ao hábito de falar com os pais sobre sexualidade/contracepção, apenas 36.1% referiu este hábito, Relativamente à atitude face ao uso da contraceção oral de emergência, podemos concluir que, ela é positiva na generalidade dos estudantes com uma pontuação média global de 2.80, não se verificando diferenças estatisticamente significativas entre os sexos (t= .607, p= .544). Também em relação adoção de comportamentos de risco pelos estudantes não se verificou relação com a atitude global face ao uso da contraceção oral de emergência (U= -1.080, p= .662), nem com alguma das subescalas da atitude.

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Publicado

2019-12-31

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