Treino de força com restrição de fluxo sanguíneo em pacientes HIV positivos: um estudo de caso

Autores

  • Thiago Siqueira Paiva de Souza Universidade Federal da Paraíba https://orcid.org/0000-0002-7794-1445
  • Patrick Alan de Souza Pfeiffer Universidade Federal da Paraíba
  • Jordan do Nascimento Pereira Departamento de Educação Física, Laboratório de Cineantropometria e Performance Humana
  • Elísio Alves Pereira Neto Universidade Federal da Paraíba https://orcid.org/
  • Thaysa Silva Dutra Departamento de Educação Física, Laboratório de Cineantropometria e Performance Humana
  • Mayara Gabriel Lima de Mendonça Departamento de Educação Física, Laboratório de Cineantropometria e Performance Humana
  • Gabriel Rodrigues Neto Faculdades de Enfermagem e Medicina Nova Esperança (FAMENE / FACENE) / Centro de Ensino Superior e Desenvolvimento (CESED - UNIFACISA, FCM, ESAC) https://orcid.org/0000-0001-8477-1993
  • André Louis Carvalho dos Santos Coordenação de Educação Física, Faculdades Nova Esperança https://orcid.org/0000-0002-9346-2743
  • Maria do Socorro Cirilo-Sousa Universidade Federal da Paraíba https://orcid.org/0000-0001-5566-3248

DOI:

https://doi.org/10.6063/motricidade.20573

Palavras-chave:

força muscular, síndrome da imunodeficiência adquirida, HIV-1, exercício, cineantropometria

Resumo

Este estudo objetivou comparar respostas de neutrófilos segmentados, monócitos, linfócitos e subpopulações de linfócitos Clusters of differentitation 4 e 8 (CD4 + T e CD8 + T) ao treinamento de restrição do fluxo sanguíneo em pacientes com HIV. Participaram do estudo duas pacientes com HIV, uma paciente sedentária e outra paciente ativa fisicamente. As pacientes infetadas pelo HIV realizaram uma sessão de treinamento com restrição de fluxo sanguíneo composta por dois exercícios: supino reto e extensão do joelho. O sangue (6 ml) foi coletado para análise antes do treinamento, imediatamente após o treinamento e 30 minutos após. Ao final do treinamento com restrição de fluxo sanguíneo, foram observadas alterações percentuais no número de leucócitos em ambas as pacientes. Os monócitos mostraram respostas diferentes para as duas pacientes: uma diminuição na contagem de monócitos foi observada na paciente fisicamente ativa e um aumento na com estilo de vida sedentário. Os linfócitos apresentaram um aumento maior na fisicamente ativa do que na sendentária. Houve um aumento na proporção de linfócitos T CD4 +/CD8 + em ambas as pacientes. Concluiu-se que a restrição de fluxo sanguíneo promoveu inflamação aguda após o treinamento, demonstrada por alterações na contagem de células imunes. Essas mudanças não promoveram imunossupressão; em vez disso, foi observado um aumento na proporção de linfócitos T CD4+/CD8 +; e as infetadas pelo HIV obtiveram resultados semelhantes.

Palavras-chave: força muscular; síndrome da imunodeficiência adquirida; HIV-1; exercício; cineantropometria.

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Publicado

2021-09-30

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