Mulheres praticantes de Jiu-jitsu brasileiro apresentam maior incidência de concussão: uma análise epidemiológica

Autores

  • Gustavo Nascimento de Carvalho Escola de Educação Física e Esportes, Universidade Federal do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro
  • Rafael da Silva Rego Escola de Educação Física e Esportes, Universidade Federal do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro https://orcid.org/0000-0002-1732-8032
  • Ana Chagas Escola de Educação Física e Esportes, Universidade Federal do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro
  • Diana de Oliveira Schreiner Escola de Educação Física e Esportes, Universidade Federal do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro https://orcid.org/0000-0002-5217-0074
  • Felipe Guimarães Teixeira Escola de Educação Física e Esportes, Universidade Federal do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro https://orcid.org/0000-0002-2470-6898
  • Naiara Ribeiro Antonietto Universidade Federal de Juiz de Fora – Governador Valadares https://orcid.org/0000-0001-9454-7768
  • Diego Ignacio Valenzuela Pérez Magister en Ciencias la Actividad Física y Deportes Aplicadas al Entrenamiento Rehabilitación y Reintegro Deportivo, Universidad Santo Tomás – Santiago https://orcid.org/0000-0002-9884-1187
  • Ciro José Brito Universidade Federal de Juiz de Fora https://orcid.org/0000-0002-9678-1977
  • Bianca Miarka Escola de Educação Física e Esportes, Universidade Federal do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro https://orcid.org/0000-0002-7513-7605

DOI:

https://doi.org/10.6063/motricidade.25225

Palavras-chave:

martial arts, epidemiology, injury, concussion, sport

Resumo

O conhecimento sobre a prevalência de concussão em esportes de combate é uma informação importante para manter a integridade física de atletas e praticantes em diferentes modalidades como o jiu-jitsu brasileiro (BJJ). Portanto, o objetivo deste estudo é comparar a incidência de concussões em praticantes de BJJ. Uma amostra randomizada de 779 (689 homens e 90 mulheres) praticantes (idade: 32,4±9,8 anos, tempo de treinamento: 57,3±54,4 meses, frequência de treinamento: 3,4 ± 1,3 vezes/semana) foi medida. A análise das lesões foi feita por meio de questionário com dados demográficos e levantamento sobre concussão. Os principais resultados mostraram que as mulheres tiveram frequência significativamente maior de concussão no treinamento do que os homens [38 (41%) mulheres vs. 147 homens (20,5%); p≤0,001]. Além disso, as mulheres tiveram frequência significativamente maior de perda de consciência do que os homens [13 (8,8%) homens vs. 4 (11%) mulheres; p = 0,009], entre os sintomas decorrentes de concussão, cefaleia, tontura e perda de equilíbrio, representaram os mais comuns nos acometidos por concussão, independente do sexo. Os resultados deste estudo podem ser úteis para atletas, treinadores e federações para prevenir este tipo de lesão, principalmente em mulheres.

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Publicado

2022-06-30

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