Associação entre as cargas de treino impostas a jogadores amadores de rugby sevens e a síndrome de burnout
DOI:
https://doi.org/10.6063/motricidade.2592Resumo
A síndrome de burnout tem-se mostrado cada vez mais prevalente em atletas, uma vez que está relacionada com fatores que influenciam os níveis de estresse durante a preparação desportiva. Por isso, tem sido estudada em diversas modalidades desportivas, mas sua relação com o Rugby Sevens é algo que não foi elucidado ainda. Assim, o objetivo do presente estudo foi correlacionar os efeitos das cargas de treino impostas a atletas amadores de Rugby Sevens com resultados obtidos num questionário de burnout. Nove jogadores (25 ± 5 anos) foram avaliados, antes do seu período preparatório, quanto ao seu percentual de gordura, estado nutricional, estado de estresse e da potência aeróbia. Durante o período preparatório, foram avaliados novamente seu estado de estresse, a potência aeróbia, e a intensidade do programa de treino. De acordo com os resultados encontrados, observou-se que não há correlação significativa entre a intensidade do treino e os escores de burnout (p> 0.05), nem entre os escores de burnout e a potência aeróbia. No entanto, houve correlação significativa entre a intensidade do treino e a potência aeróbica (p< 0.01). Diante disso, conclui-se que um programa de treino prescrito adequadamente evita o aparecimento da síndrome de burnout em atletas de Rugby Sevens.Downloads
Ficheiros Adicionais
Publicado
2014-06-01
Edição
Secção
Artigos Originais
Licença
Os autores dos manuscritos submetidos para publicação deverão ceder, a título integral e permanente, os direitos de autor (copyright) à revista Motricidade e às Edições Desafio Singular. A cedência de direitos de autor permite a publicação e divulgação do artigo em formato impresso ou eletrónico e entrará em vigor a partir da data de aceitação do manuscrito. Os autores concedem, ainda, os direitos para a revista Motricidade utilizar e explorar o respetivo artigo, nomeadamente para licenciar, ceder ou vender o seu conteúdo a bases de resumos/indexação ou outras entidades.
Nos termos da licença “Creative Commons”, os autores poderão reproduzir um número razoável de exemplares para uso pessoal ou profissional, mas sem fins comerciais. Nos termos da licença SHERPA/RoMEO, os autores poderão, ainda, disponibilizar/arquivar uma cópia digital final (versão postprint) do artigo no seu website ou no repositório científico da sua instituição.