Epidemiologia de lesões musculoesqueléticas em praticantes amadores de futebol

Autores

  • Marcus Victor Prudencio Gonçalves Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Centro de Ciências Biológicas e da Saúde
  • Giuliano Moreto Onaka Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Dayana das Graças Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Rodrigo Luiz Carregaro Universidade de Brasília (UnB)
  • Paula Felippe Martinez Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Centro de Ciências Biológicas e da Saúde
  • Silvio Assis Oliveira-Junior Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Centro de Ciências Biológicas e da Saúde

DOI:

https://doi.org/10.6063/motricidade.6140

Resumo

Este estudo teve por objetivo analisar a epidemiologia de lesões musculoesqueléticas (LME) no futebol, relacionando-as com frequência de prática e nível de atividade física. A casuística integrou 126 participantes homens, praticantes regulares de futebol amador em diferentes centros poliesportivos de Campo Grande/MS. Os participantes foram distribuídos em quatro grupos, de acordo com a frequência semanal de prática de futebol: G1, um dia, G2, dois dias, G3, três dias, e G4, quatro ou mais dias de atividade, com duração de 10 a 60 minutos. Para a tomada de informações sobre o nível de atividade física e LME, foram utilizados, respectivamente, o questionário internacional de atividade física (IPAQ) e um inquérito de morbidade referida. Não se constatou uma associação entre prática de futebol e nível de atividade física; o G4 mostrou maiores valores de gasto metabólico. Foram registrados 96 LME, envolvendo 87 participantes (69%), totalizando 1,52 LME/ praticante. Constatou-se um predomínio de lesões musculares (36%) e articulares (34%) em membros inferiores. O trauma constituiu o principal mecanismo de lesão (28%), destacando-se como a maior causa no G3. Foi possível constatar que a frequência de prática de futebol não se associa diretamente com a ocorrência de LME entre jogadores amadores de futebol.

Biografias Autor

Marcus Victor Prudencio Gonçalves, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Centro de Ciências Biológicas e da Saúde

Aluno do curso de Fisioterapia, do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

Giuliano Moreto Onaka, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Aluno do Programa de Pós-Graduação em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

Dayana das Graças, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Aluno do Programa de Pós-Graduação em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

Rodrigo Luiz Carregaro, Universidade de Brasília (UnB)

Professor Adjunto do curso de Fisioterapia, da Universidade de Brasília (UnB).

Paula Felippe Martinez, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Centro de Ciências Biológicas e da Saúde

Professora Adjunta do curso de Fisioterapia, do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

Silvio Assis Oliveira-Junior, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Centro de Ciências Biológicas e da Saúde

Professor Adjunto do curso de Fisioterapia, do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

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Publicado

2016-03-10

Edição

Secção

Artigos Originais

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