Exercício físico e qualidade de vida em idodos: diferentes contextos sociocomportamentais

Autores

  • Miguel Camões Escola Superior de Desporto e Lazer, Instituto Politécnico de Viana do Castelo
  • Fábia Fernandes
  • Bruno Silva
  • Tiago Rodrigues
  • Nuno Costa
  • Pedro Bezerra Escola Superior de Desporto e Lazer, Instituto Politécnico de Viana do Castelo

DOI:

https://doi.org/10.6063/motricidade.6301

Resumo

O objetivo deste estudo foi descrever a perceção da qualidade de vida em indivíduos acima dos 70 anos, tendo em conta a participação em programas de exercício físico em contexto comunitário e idosos institucionalizados. Para o efeito foi realizado um estudo transversal onde foram avaliados 250 idosos (74.8% do sexo feminino) segundo 4 contextos distintos. Grupo 1 (n=148) corresponde aos idosos comunitários a praticar exercício (frequência: 2 sessões/semana; duração: 45 minutos); No grupo 2 (n=41), incluem-se os idosos que pertencem à comunidade e não fazem exercício; No grupo 3 (centro de dia; n=37) e grupo 4 (institucionalizados; n= 24), correspondem aos idosos institucionalizados que não praticam exercício. Para avaliar a perceção da qualidade de vida utilizou-se o questionário SF36. Utilizou-se a regressão linear múltipla para estimar a tendência dos scores por grupo de avaliação. Nos domínios da Função Física, Saúde Mental e Vitalidade, após ajuste para a idade, observou-se uma tendência significativa (p para a tendência <0.05) por contexto sócio comportamental, com os valores medianos de qualidade de vida a pertencerem aos idosos envolvidos em programas de exercício. Programas de intervenção com base na prática de exercício físico, mesmo com pouca frequência e duração, relacionaram-se com melhor qualidade de vida em idosos comunitários.

Biografia Autor

Miguel Camões, Escola Superior de Desporto e Lazer, Instituto Politécnico de Viana do Castelo

Área de Epidemiologia e Saúde Pública

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Publicado

2016-06-24

Edição

Secção

Artigos Originais