Parto diferido de um gémeo causador de choque sético na mãe

Autores

  • Ana Galvão S. de Obstetrícia do Centro Materno Infantil do Norte do Centro Hospitalar do Porto
  • Daniela Gonçalves S. de Obstetrícia do Centro Materno Infantil do Norte do Centro Hospitalar do Porto
  • Ana Rocha S. de Obstetrícia do Centro Materno Infantil do Norte do Centro Hospitalar do Porto
  • Ana Rodrigues S. de Obstetrícia do Centro Materno Infantil do Norte do Centro Hospitalar do Porto
  • Graça Buchner S. de Obstetrícia do Centro Materno Infantil do Norte do Centro Hospitalar do Porto
  • Ana Cunha S. de Obstetrícia do Centro Materno Infantil do Norte do Centro Hospitalar do Porto
  • Jorge Braga S. de Obstetrícia do Centro Materno Infantil do Norte do Centro Hospitalar do Porto

DOI:

https://doi.org/10.25753/BirthGrowthMJ.v25.i4.10802

Palavras-chave:

parto, gravidez múltipla, choque sético

Resumo

O parto diferido de um gémeo é uma opção nas gestações complicadas por prematuridade extrema, como forma de tentar diminuir a morbilidade dos fetos restantes. O caso aqui apresentado é de uma gravidez bicoriónica biamniótica complicada por rotura prematura de membranas do primeiro feto às 20 semanas de gestação. O parto do primeiro gémeo ocorreu nove dias depois. O parto diferido do segundo gémeo foi tentado, recorrendo a repouso, tocólise e antibióticos. Contudo, 14 dias depois, ocorreu o parto espontâneo do segundo gémeo, com a mãe a apresentar sinais e sintomas de corioamnionite. A mãe acabou por desenvolver um choque séptico, com necessidade de ventilação mecânica e suporte aminérgico. A apresentação de casos de insucesso como este parece-nos importante, porque permite discutir as opções terapêuticas, enquanto não existir um con- senso universal sobre este assunto.

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Publicado

2017-02-03

Como Citar

1.
Galvão A, Gonçalves D, Rocha A, Rodrigues A, Buchner G, Cunha A, Braga J. Parto diferido de um gémeo causador de choque sético na mãe. REVNEC [Internet]. 3 de Fevereiro de 2017 [citado 5 de Abril de 2025];25(4):241-3. Disponível em: https://revistas.rcaap.pt/nascercrescer/article/view/10802

Edição

Vol. 25 N.º 4 (2016)

Secção

Casos Clínicos

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