Malformação vascular linfática com localização incomum

Autores

  • Ana Isabel Rodrigues Serviço de Obstetrícia, Unidade de Diagnóstico Pré-Natal do Centro Materno Infantil do Norte, Centro Hospitalar do Porto
  • Gonçalo Inocêncio Serviço de Obstetrícia, Unidade de Diagnóstico Pré-Natal do Centro Materno Infantil do Norte, Centro Hospitalar do Porto
  • Madalena Moreira Serviço de Obstetrícia, Unidade de Diagnóstico Pré-Natal do Centro Materno Infantil do Norte, Centro Hospitalar do Porto
  • Maria do Céu Rodrigues Serviço de Obstetrícia, Unidade de Diagnóstico Pré-Natal do Centro Materno Infantil do Norte, Centro Hospitalar do Porto
  • Fan Yida Serviço de Obstetrícia, Unidade de Vila Real, Centro Hospitalar de Trás-os- Montes e Alto Douro
  • Graça Rodrigues Serviço Obstetrícia, Unidade Diagnóstico Pré-Natal, Unidade Hospital Padre Américo, Centro Hospitalar Tâmega e Sousa
  • Olímpia Carmo Serviço Obstetrícia, Unidade Diagnóstico Pré-Natal, Unidade Hospital Padre Américo, Centro Hospitalar Tâmega e Sousa
  • Luísa Oliveira Serviço de Cirurgia Pediátrica, Centro Hospitalar do Porto
  • Alberto Vieira Centro de Imagiologia Médica Dr. Campos Costa

DOI:

https://doi.org/10.25753/BirthGrowthMJ.v25.i1.8829

Palavras-chave:

Diagnóstico pré-natal, ecografia, malformação vascular linfática, ressonância magnética fetal

Resumo

Introdução: As malformações vasculares linfáticas são entidades raras que afetam os vasos linfáticos. Os autores relatam um caso clínico de uma malformação linfática abdomino-pélvica.

Caso Clínico: 28 anos, Gesta 2, Para 1. Encaminhada à Unidade de Diagnóstico Pré-Natal, às 20 semanas, por imagem ecográfica sugestiva de malformação linfática abdomino-pélvica, confirmada por ressonância magnética fetal. Estudo citogenético fetal normal. Consulta de Cirurgia Pediátrica para informar o casal do prognóstico. Cesariana eletiva às 38 semanas. Observação do recém-nascido confirmou o diagnóstico pré-natal. A criança foi submetida, aos 18 meses, a escleroterapia intralesional. Aos 4 anos, foi efetuada exérese cirúrgica da lesão por desenvolvimento de sintomas. Apresentou sempre desenvolvimento e crescimento normais.

Discussão/Conclusões: O diagnóstico pré-natal é ecográfico; a ressonância magnética fetal permite confirmar o diagnóstico e define com maior rigor a extensão das lesões. Deve manter-se vigilância clínica e ecográfica, para deteção de sinais de descompensação ou hidrópsia e de compressão das estruturas adjacentes.

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Referências

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Publicado

2016-03-16

Como Citar

1.
Rodrigues AI, Inocêncio G, Moreira M, Rodrigues M do C, Yida F, Rodrigues G, Carmo O, Oliveira L, Vieira A. Malformação vascular linfática com localização incomum. REVNEC [Internet]. 16 de Março de 2016 [citado 21 de Janeiro de 2025];25(1):42-7. Disponível em: https://revistas.rcaap.pt/nascercrescer/article/view/8829

Edição

Secção

Casos Clínicos

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