O Direito à parentalidade e a profissão de enfermagem
dificuldades no usufruto deste direito
DOI:
https://doi.org/10.48492/servir0207.30841Palavras-chave:
Enfermagem, Horário de trabalho por turnos, Parentalidade, Direito CivilResumo
Introdução: Mais de um terço dos enfermeiros portugueses afirmaram sentir dificuldades no acesso aos seus direitos de parentalidade, particularmente na flexibilidade de horários.
Objetivo: Identificar as dificuldades dos enfermeiros no uso dos seus direitos parentais; propor estratégias que permitam mitigar as dificuldades dos enfermeiros no uso dos seus direitos parentais.
Metodologia: Para a realização deste artigo, foi realizada pesquisa em bases de dados e legislação vigente. A definição da problemática teve por base os resultados do estudo da Ordem dos Enfermeiros e a observação nos contextos da prática clínica. A proposta de intervenção sugerida fundamentou-se na legislação vigente.
Resultados: Deste trabalho emergiram as seguintes propostas para resolução da situação problema: consciencializar os enfermeiros dos seus direitos, através de formação contínua ou procura de apoio junto da Ordem dos Enfermeiros, e otimizar os recursos nas instituições.
Conclusão: Enquanto profissionais, cujos direitos são por vezes negados com base na falta de pessoal, torna-se fundamental a adoção de uma política de gestão eficiente dos recursos humanos que se foque nas reais necessidades da população e se aposte na formação sobre direito do trabalho para que os enfermeiros de forma informada e consciente possam exigir os seus direitos.
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