Avaliação de Percursos. Estudo caso "PR1 – (Rio Maior) – Marinhas de sal", do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros

Autores

DOI:

https://doi.org/10.25746/ruiips.v11.i3.32440

Palavras-chave:

Avaliação dos percursos pedestres, Nível de dificuldade, Nível de interesse turístico, Desporto de natureza

Resumo

A crescente procura pela prática de percursos pedestres sinalizados (Pedestrianismo), é uma realidade que merece ser estudada. Assim o objetivo deste estudo foi avaliar o percurso pedestre PR1 (Rio Maior) – Marinhas de Sal, integrado no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros (PNSAC), é um dos roteiros mais antigos e carismáticos do Maciço Calcário Estremenho, carecendo de uma avaliação técnica e profissional atualizada e inovadora. Assim, do ponto de vista metodológico, utilizou-se o “Método Informação e Avaliação Percursos Pedestres” (MIA_PP), em 2022, recorrendo a 42 monitores de Desporto Natureza (média de idade = 21,8 anos; género: 62% masculino / 38% feminino; nível de experiência = 3,8 médio/bom; nível de condição física = 3,9 médio/bom. Principais resultados: i) Percurso Circular; ii) Extensão de 3430m; iii) Duração média de 1h30; iv) Nível de dificuldade “baixo”, considerando o desnível (Ac.+ = 111m), declive (entre 5% e 10%), perceção de esforço (Escala de Borg.=3,9), progressão fácil (terra Batida e piso firme), carga externa (muito Leve: até 5% do peso corporal), tipo de vegetação (pouca densa), transposição de obstáculos (fácil), v) Nível de interesse turístico (10 POIs = M.Bom); Estações recomendadas: primavera, verão e outono. Este tipo de avaliação permite selecionar um percurso em função dos destinatários e dos objetivos a atingir, permitindo também aos técnicos de desporto natureza melhorar e adequar o planeamento desta atividade, evitando insatisfações e ocorrência de acidentes.       

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Publicado

2023-12-31

Como Citar

Mata, C., & Carvalhinho, L. (2023). Avaliação de Percursos. Estudo caso "PR1 – (Rio Maior) – Marinhas de sal", do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros. Revista Da UI_IPSantarém, 11(3), 46–47. https://doi.org/10.25746/ruiips.v11.i3.32440