Homofobia, cultura e violências: a desinformação social
DOI:
https://doi.org/10.25755/int.3361Palavras-chave:
Homofobia, Violência, Diversidade Sexual, Escola, Políticas públicas.Resumo
A proposta deste artigo é ressaltar a urgência de problematizações contextualizadas sobre as iniquidades sexuais e de gêneros. Novos sujeitos de direitos reivindicam sua forma de SER que não podem ser designados como universais se partimos da ideia de que a composição humana se faz pela diversidade. A mídia exibe e estudos nos mostram as violências vividas e/ou praticadas por diferentes subgrupos que compõem a diversidade sexual. Trata-se de uma forma de discriminação que conduz à subalternização, marginalização e exclusão de pessoas ou grupos com base no seu sexo, como contra os de orientação sexual homossexual. Essas práticas se traduzem por violências físicas, verbais, psicológicas, carregadas de efeitos/consequências sexistas, machistas, misógenas, racistas, transfóbicas, lesbofóbicas e homofóbicas. A partir de um survey longitudinal desenvolvido pelo Observatório de Violências nas Escolas do UNISAL/SP/Brasil, com aproximadamente 2.500 respondentes, este artigo apresenta e compara os dados obtidos em 2006, com os dados obtidos em 2012 e 2013. Um mesmo instrumento vêm sendo aplicado anualmente com a finalidade de investigar e monitorar possíveis mudanças na informação e na compreensão de uma determinada população sobre o fenômeno da homofobia e da homossexualidade. A análise permite a radiografia dos níveis de compreensão e aponta para a necessidade da educação da população, assim como da implementação de políticas públicas focadas na diversidade sexual e identidade de gênero e que talvez requeira a construção de uma nova política educativa.
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