Avaliação da concentração de gases anestésicos no Hospital de S.João
DOI:
https://doi.org/10.25751/rspa.6684Palavras-chave:
Anestésicos Inalatórios, Bloco Operatório, Exposição OcupacionalResumo
Introdução: Os efeitos adversos para a saúde pela exposição ocupacional a gases anestésicos permanecem controversos. Recomendam-se valores limite de exposição para minimizar possíveis riscos para a saúde dos profissionais. O nosso objetivo foi avaliar a concentração de gases anestésicos no ar ambiente em diferentes locais no Hospital de S. João durante um período de 7 anos.
Material e Métodos: Efectuou-se monitorização semestral de protóxido de azoto, sevoflurano e desflurano no período compreendido entre 2005 e 2012 nos Blocos Operatórios na dependência do Serviço de Anestesiologia e na Unidade de Queimados, recorrendo a espectroscopia foto-acústica de infra-vermelhos.
Resultados: A proporção de amostras com valores de gás anestésico acima dos valores limite de exposição foi superior na Unidade de Queimados (54,5%), TAC/RMN (38,6%) e no Bloco de Cirurgia Ambulatório (34,5%).O desflurano foi o gás com maior proporção de medições acima dos valores limite de exposição (16,7%).
Discussão: Nos doentes queimados a sedação/anestesia geral é o tipo de anestesia mais utilizada sendo frequente o recurso à via inalatória. No TAC/RMN o baixo número de renovações de ar por hora e a utilização frequente de um sistema de ventilação aberto poderá justificar os resultados. O desflurano poderá estar associado à ocorrência de fugas não detectadas. A ventilação inadequada não parece justificar a maioria das não conformidades.
Conclusão: Os locais com maior risco de exposição foram a Unidade de Queimados, TAC/RMN e Cirurgia de Ambulatório. É necessária manter uma rigorosa monitorização hospitalar dos gases anestésicos.
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