Padrões de crescimento, finanças internacionais e desenvolvimento humano: a experiência das duas últimas décadas
DOI:
https://doi.org/10.4000/cea.1575Palavras-chave:
human development, AfricaResumo
Apesar do conceito de desenvolvimento ter ganho uma aceitação crescente nos meios académicos e políticos, nos últimos 20 anos muitos indicadores no terreno têm vindo a revelar taxas de crescimento inferiores às dos anos 1960-1980, acentuando-se os desequilíbrios quer no interior dos países, quer entre eles. O crescimento tem beneficiado principalmente os grupos sociais de médio ou elevado rendimento e favorecido apenas algumas regiões e países, enquanto que os grupos sociais, os países e as áreas mais deprimidas não registam progressos assinaláveis. Estes resultados em alguns países parecem estar relacionados com a estagnação ou o declínio do rendimento familiar, a sua crescente volatilidade e desigual distribuição, bem como com a instabilidade do financiamento internacional ao desenvolvimento dos países pobres. Mas, em contrapartida, não existe qualquer prova de que o declínio no valor e distribuição da renda social seja o responsável por essa tendência.
Referências
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DOI : 10.1596/0-1952-1129-4
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