Projetos Educativos de Escolas Complexas

Como Construir?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.25755/int.23871

Resumo

Em Portugal, os projetos educativos das escolas foram concebidos como instrumentos de mobilização das comunidades educativas, capazes de influenciar o ensino e aprendizagem, mas, atualmente, seguem lógicas empresariais que esperam
que as escolas sejam previsíveis. Contudo, as escolas são ambientes complexos, dados a imprevistos, o que requer instrumentos organizativos diferentes. Então, é necessário resolver este vazio teórico-prático e responder à questão: Como se constroem projetos educativos em escolas complexas? Fazemo-lo, sob a lente da Teoria da Complexidade que, por contradizer as expectativas de certeza e causalidade da modernidade, transtorna instrumentos em uso e reclama por métodos diferentes. Aqui analisamos os seus impactos da complexidade na construção de projetos educativos e convocamos as diferenças entre os sistemas ordenados (como as empresas) e os sistemas complexos (como as escolas) para apresentar a estrutura que deve presidir à construção de projetos educativos em ambientes complexos: circunstâncias (em vez de diagnósticos), experiências (em vez de atividades), histórias (em vez de metas) e coerência (em vez de visão). Concluímos que, no contexto da complexidade, as escolas requerem que se construam compromissos em vez de projetos educativos.

Biografia Autor

Susana Henriques, Universidade Aberta

https://ciencia.iscte-iul.pt/authors/susana-alexandra-frutuoso-henriques/cv

 

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Publicado

2021-12-21

Como Citar

Miranda e Silva, N. J., & Henriques, S. (2021). Projetos Educativos de Escolas Complexas: Como Construir?. Revista Interacções, 17(58), 256–281. https://doi.org/10.25755/int.23871