O Trilho Matemático como Estratégia de Ensino e Aprendizagem Promotora de Conexões

Uma Experiência no 1.º Ciclo do Ensino Básico

Autores

  • Fátima Fernandes Instituto Politécnico de Viana do Castelo, Centro de Investigação em Estudos da Criança
  • Isabel Vale Instituto Politécnico de Viana do Castelo, Centro de Investigação em Estudos da Criança

DOI:

https://doi.org/10.25755/int.27281

Resumo

Neste artigo descreve-se um estudo com alunos do 1.º CEB para compreender o contributo dos contextos não formais para a aprendizagem da matemática. Para o efeito, construíram se e implementaram-se trilhos com tarefas matemáticas que emergiram de elementos do património local envolvendo outras áreas do conhecimento. Optou-se por uma abordagem de natureza qualitativa e interpretativa, com um design de estudo de caso. A nossa análise focou-se no desempenho e nas reações dos alunos a este tipo de experiências de aprendizagem. Sobressaíram o envolvimento e investimento dos alunos na resolução das tarefas e a satisfação pelas oportunidades que tiveram. Exploraram o local, dramatizaram situações, envolveram-se em discussões pertinentes e recorreram a elementos do ambiente para testar possibilidades, comprovar as suas ideias e ajudar os restantes elementos do grupo. Mobilizaram espontaneamente os conhecimentos de várias áreas curriculares, sobretudo de matemática e de estudo do meio. Manifestaram satisfação essencialmente por se sentirem desafiados, pela liberdade de movimento e de interação com os colegas e com o meio, e pelas múltiplas aprendizagens realizadas.

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Publicado

2022-10-01

Como Citar

Fernandes, F., & Vale, I. (2022). O Trilho Matemático como Estratégia de Ensino e Aprendizagem Promotora de Conexões: Uma Experiência no 1.º Ciclo do Ensino Básico . Revista Interacções, 18(62), 145–164. https://doi.org/10.25755/int.27281