Oficinas de Formação para Gestores Escolares: a Gestão Democrática e a Dimensão Pedagógica
DOI:
https://doi.org/10.25755/int.28012Resumo
O presente artigo resulta de uma experiência formativa, como consultoras externas da Secretaria Municipal de Educação – SME- São Paulo- Brasil, dirigida a gestores de escolas do Ensino Básico em um período de 12 meses. O objetivo principal é apresentar como os encontros formativos, denominados de oficinas, alinhados a plantões de atendimento, oportunizaram o fortalecimento da interação cooperativa e participativa desses gestores de escola e como, por meio das vivências coletivas e particulares, o grupo envolvido elaborou planos de ação e de acompanhamento das aprendizagens dos estudantes. Para tanto, a formação evidenciou os documentos normativos da SME-SP e se ancorou no pensamento de Vieira (2005; 2009), Dalcorso (2007) e Paro (2007) postulam sobre a ação gestora, entendendo-a sob duas vertentes: a administrativa e a pedagógica. Atender a segunda perspectiva era o desafio da formação, portanto, foi necessário buscar os caminhos para a superação desse obstáculo. Um deles foi evidenciar as atribuições do gestor e o outro foi refletir acerca dos ciclos de aprendizagem, dos princípios da gestão democrática, Paro (2007) e da Educação Integral, Moll (2013) e Freire (2002). Atuamos a partir dos pressupostos da pesquisa-ação a qual, conforme Thiollent (2002) envolve ações colaborativas, racionalidade temática e reorganização da prática. Consideramos as oficinas relevantes à formação dos diretores, tanto do ponto de vista de quem as conduziu quanto de quem participou, pois elas se traduziram em um espaço priviliegiado de diálogo visando à inovação da gestão escolar e pedagógica. Como resultado parcial, percebemos a incidência do olhar sistêmico e holístico do gestor em alguns cenários escolares.
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