Transições e pontos críticos das trajectórias de escolaridade: estudo de caso em seis escolas secundárias da grande Lisboa

Autores

  • Margarida Chagas Lopes Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa

DOI:

https://doi.org/10.25755/int.282

Palavras-chave:

Trajectórias escolares, Determinantes, Transições, “Efeito escola”, Portugal

Resumo

A análise dos dados longitudinais com vista à reconstituição das trajectórias escolares individuais constitui um domínio de investigação relativamente pouco explorado em Portugal, devido à ausência regular de informação oficial com aquelas características. No entanto, e como nos mostram, entre outras, as teorias de ciclo de vida, este tipo de estudos revela-se de forte potencial explicativo, já que grande parte dos percursos escolares do(a)s adolescentes é marcada pela conjugação dinâmica de factores cuja influência se vai exercendo cumulativamente. A interacção de múltiplos determinantes, bem como a acção conjunta daqueles factores, revela-se particularmente nítida nos pontos mais críticos das trajectórias, designadamente na transição entre ciclos, e, especialmente, na forma mais ou menos bem sucedida como aquela transição tem lugar. 
De entre aqueles condicionantes dinâmicos das transições, pretendíamos considerar com especial detalhe neste contributo o chamado “efeito escola”, visto tanto no que concerne à potencial mobilidade entre estabelecimentos de ensino, como ao estabelecimento específico onde o Ensino Secundário foi concluído. 
Com base em duas sub-amostras constituídas a partir de informação recolhida por inquérito longitudinal a 530 diplomado(a)s do Ensino Secundário de quatro e duas Escolas Secundárias da Grande Lisboa, respectivamente, conseguimos tornar evidente – neste âmbito – a influência daquele “efeito escola”, a par da de outras variáveis condicionantes de consideração nem sempre habitual.

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Publicado

2005-12-02

Como Citar

Lopes, M. C. (2005). Transições e pontos críticos das trajectórias de escolaridade: estudo de caso em seis escolas secundárias da grande Lisboa. Revista Interacções, 1(1). https://doi.org/10.25755/int.282