TECNOLOGIA COMO DIREITO HUMANO: ACESSO, LIBERDADE, USOS E CRIAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.25755/int.3185Palavras-chave:
Liberdade, economia, direitos humanos, currículo, uso das TIC na educaçãoResumo
O artigo traz à discussão a democratização real do acesso às tecnologias e a sua apropriação como um Direito Humano. Para além de uma discussão inicial acerca da questão da apropriação da tecnologia, traz-se aqui um recorte educacional escolar ao analisarmos a inserção e a aplicação destas tecnologias nas dinâmicas curriculares, procurando explicitar algumas das discussões políticas, econômicas, sociais e educacionais/curriculares implicadas neste tipo de análise. A situação real e grave da Educação pública no país é a referência para se trazer o tema das tecnologias da informação e comunicação (TIC) para outra esfera que não a da simples, genérica e falsa afirmação de que é democratizante por essência e que estamos numa sociedade do conhecimento para todos. Resta às políticas públicas educacionais do país elaborarem enorme esforço, negado há mais de 4 séculos à população, para a construção de uma escola dotada de um currículo emancipador a partir também dos aportes das TIC na sua empreitada histórica. O olhar sobre as TIC - como um real espaço de emancipação para a aprendizagem curricular - é filosófico e econômico advindo dos teóricos Álvaro Vieira Pinto [1920-1996], que nos dá a perspectiva filosófica do Direito Humano, e Amatya Sen, prêmio Nobel de Economia, que defende que o exercício das liberdades antecede o do desenvolvimento econômico e social.Downloads
Publicado
2018-06-30
Como Citar
Sahb, W. F., & de Almeida, F. J. (2018). TECNOLOGIA COMO DIREITO HUMANO: ACESSO, LIBERDADE, USOS E CRIAÇÃO. Revista Interacções, 14(47). https://doi.org/10.25755/int.3185
Edição
Secção
Artigos
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores conservam os direitos de autor e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a licença CC BY-NC-SA 4.0 que permite a partilha do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.