A ludicidade como eixo das culturas da infância
DOI:
https://doi.org/10.25755/int.3409Palavras-chave:
Ludicidade, Educação, Infância.Resumo
Esta pesquisa, desenvolvida em duas instituições de Educação Infantil, por um período de três anos, estabeleceu como objetivo investigar o eixo ludicidade, presente nas culturas da infância. A metodologia, de natureza qualitativa, caracterizou-se como pesquisa-ação. O referencial teórico que norteou a pesquisa apoiou-se especialmente na Sociologia da Infância, que trata a infância como categoria social, cujas especificidades distinguem-na de outras categorias estruturais. Quanto aos resultados alcançados, destaca-se que o eixo ludicidade contribuiu para o desenvolvimento das crianças no que tange a diversificação e aprimoramento dos movimentos fundamentais, ampliação da cultura lúdica, avanço na capacidade de organização, qualidade das interações entre os pares, maior consciência das regras e, ainda, gerou satisfação e alegria no interior das escolas. Em relação às educadoras das instituições investigadas e aos discentes universitários, os resultados apontaram avanços na forma de conceber a ludicidade no contexto escolar e mudanças qualitativas nas práticas educativas, pois os envolvidos passaram a considerar de maneira intencional interesses e necessidades das crianças e seu direito à participação, expressão e comunicação. No processo de investigação, foi possível observar que a ludicidade, eixo das culturas da infância, é uma atividade pedagógica fundamental no contexto escolar que exige dos educadores uma base teórico-prática consistente, para que possa ser utilizada no processo de formação e desenvolvimento da criança. A ludicidade é um direito fundamental das crianças que precisa ser considerado e garantido nas relações que elas estabelecem com o professor, os pares, os objetos e a cultura de modo geral.Downloads
Publicado
2014-01-12
Como Citar
Lima, M. R. C. de, & Lima, J. M. de. (2014). A ludicidade como eixo das culturas da infância. Revista Interacções, 9(27). https://doi.org/10.25755/int.3409
Edição
Secção
Artigos
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