COVID-19, Porta Aberta à Fraude Académica?
Caso de Estudo na Avaliação Escrita de Língua Francesa
DOI:
https://doi.org/10.25755/int.36354Resumo
A pandemia COVID-19 constrangeu a população ao confinamento levando-nos, de forma massiva, ao teletrabalho e às aulas à distância. Esta situação trouxe-nos um problema, o da fraude em contexto académico, tema levantado no meio escolar e universitário e expandido na comunicação social. Deste acontecimento, surge este estudo cujo principal objetivo é averiguar, num estudo concreto, se na verdade houve casos de fraude durante as avaliações à distância de que tanto se tem falado durante o período pandémico devido à COVID-19. Para esse fim, procedeu-se, após uma seriação dos testes dos estudantes, a um levantamento de dados das componentes escritas de língua francesa feitas à distância, durante o primeiro confinamento, numa das turmas de francês A2 de um estabelecimento do ensino superior. O estudo analisa, num primeiro momento, as diferenças de notas obtidas de um teste feito à distância e de um teste feito em modo presencial, num espaço de tempo de pouco mais de um mês. A pertinência das diferenças obtidas teve como referência as diferenças de notas do ano precedente e as do ano subsequente. A observância desse primeiro levantamento revelou-se inconclusiva, havendo necessidade de recorrer, num momento seguinte, ao levantamento das notas de cada competência escrita, seguido de uma análise linguística da competência da produção escrita onde se verificou um maior intervalo entre a nota obtida no teste 1 e a obtida no teste 2. Ficou notório, na decorrência da análise linguística, a diferença de competências emanadas, a nível da produção escrita, de cada uma das produções de um mesmo estudante.
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