“… Porque quando sai de casa fica invisível e eu não sei onde ele está!”. Imergindo nos meandros das culturas da infância… para a desocultação dos amigos imaginários das crianças…
DOI:
https://doi.org/10.25755/int.368Palavras-chave:
Crianças, Amigos imaginários, Culturas da infância, Reprodução interpretativa.Resumo
O presente artigo responde aos objectivos de uma investigação que, ancorada na Sociologia da Infância, quis averiguar e perceber como é que as crianças manifestam os amigos imaginários nas suas vidas, através da recolha de narrativas das crianças, em contexto de Jardim de Infância.
Ao tomarmos as crianças como actores sociais competentes no processo de socialização estamos a reconhecer-lhes um papel activo na construção e determinação das suas vidas e nas vidas dos que as rodeiam (adultos e crianças); valorizando-se a sua capacidade de produção simbólica e a constituição das suas práticas em sistemas organizados, ou seja, em culturas.
É nos meandros das culturas da infância que situamos os Amigos Imaginários, as “criações invisíveis”, ou objectos personificados, a “quem” as crianças dotam de vida e com os quais interagem; e cuja fundamentação da sua génese necessitou de um cruzamento multidisciplinar, com a Psicologia, Medicina e Neurobiologia.
“Criações invisíveis” que, assumindo o papel de amigos ou irmãos das crianças, se tormam seus companheiros nas aventuras quotidianas… os seus aliados nos momentos “difíceis”… a expressão (e o alcance) da vontade e do desejo… a possibilidade de eliminar os constrangimentos que a realidade apresenta e de viver as oportunidades da fantasia… explorando (e aprendendo com) todas as (suas) contradições e possibilidades… (re)construindo e (re)construindo-se…Downloads
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