Estudantes de animação sociocultural: percursos traçados entre a formação e o mundo do trabalho
DOI:
https://doi.org/10.25755/int.3927Palavras-chave:
Educação Não Formal, Educação Formal, Animação Sociocultural, Formação, Emprego.Resumo
Este artigo constitui essencialmente uma reflexão sobre as dinâmicas atualmente verificadas entre a formação e o mundo do trabalho no curso de Animação e Intervenção Sociocultural da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal. Assumimos essencialmente dois objetivos. O primeiro é o de interrogar o modo como o sistema de ensino superior, que, na lógica tripartida tradicional (formal, não formal, informal), se caracteriza como formal, se torna capaz de preparar os estudantes para um futuro exercício profissional assumidamente na área da educação não formal. A pertinência desta questão deriva dos dados disponíveis sobre os estudantes que atualmente se inscrevem no curso: estes evidenciam que a maioria tem percursos consideravelmente escolarizados e poucas ou nenhumas experiências consciencializadas de educação não formal. Assim, parece-nos que as vivências de educação não formal proporcionadas ao longo do processo formativo assumem uma importância vital, pelo que procuramos analisar as oportunidades criadas para o efeito. Um segundo objetivo é o de perceber como é que os estudantes analisam a sua própria experiência formativa e a relacionam com um trajeto vocacional próprio, bem como a mobilizam (ou não) no seu percurso profissional após a conclusão dos seus estudos. Para concretizar este último objetivo, foram realizadas três entrevistas a diplomados deste curso, tratando-se apenas de uma recolha exploratória de dados, a qual terá que ser ampliada para permitir consolidar esta reflexão.
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