Editorial - Escola e linguagens juvenis: resistência ou abertura ao novo?

Autores

  • Cândido Alberto Gomes Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade da Universidade Católica de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.25755/int.431

Resumo

Os resultados dificilmente poderiam ser outros. O acelerador da História afunda cada vez mais, enquanto a globalização e a mundialização se tornam cada vez mais abrangentes e profundas. O encolhimento do tempo e do espaço, o fluxo de valores sociais em mudança e de movimentos contestadores nos conduz a horizontes pouco nítidos, cuja projeção desafia o imaginário. Várias expressões, muitas vezes metafóricas, têm sido utilizadas para representar a complexa realidade de hoje: sociedade de risco, modernização reflexiva, pós-modernidade, modernidade líquida, sociedade em rede, sociedade mundial e outras. A explosão das categorias e valores sociais se afigura também como um terremoto, em que só a instabilidade parece estável.  Com isso, as linguagens têm sofrido transformações mais ou menos revolucionárias. Estabeleceu-se um vórtice de novas tecnologias, difíceis de imaginar há pouco tempo. A “revolução de Gutenberg” mais parece um lento processo diante de inovações que se atropelam na superação e descarte continuados das tecnologias. As novas gerações, nesse contexto, têm dificuldade de acreditar que existam valores éticos comuns, relativamente duradouros, capazes de transcender aos séculos. Comparados aos bens da sociedade de consumo, eles parecem destinados à rápida e programada obsolescência.

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Publicado

2010-11-07

Como Citar

Gomes, C. A. (2010). Editorial - Escola e linguagens juvenis: resistência ou abertura ao novo?. Revista Interacções, 6(16). https://doi.org/10.25755/int.431

Edição

Secção

Número 16 - Escola e linguagens juvenis: resistência ou abertura ao novo? (I)