Mas agora chegou nossa vez
DOI:
https://doi.org/10.25755/int.445Palavras-chave:
Juventude, Subjetivação, Brasília, Rock, Significação.Resumo
Este artigo busca compreender os processos de individualização e de identificação do sujeito jovem, tomando como referências espaços-temporais a cidade de Brasília em final-início dos anos 70-80, e como corpus letras de músicas de bandas de rock ali formadas. Nosso objeto de estudo é, pois, o discurso do jovem em que se observa o modo como ele significa o mundo e a si mesmo, ao mesmo tempo em que se constitui como sujeito. Tendo a análise de discurso como referencial teórico e metodológico, a noção de interpretação é fundamental, pressupondo, pois, que não há sentido sem interpretação e que a finalidade de uma análise é a de compreender como o texto produz sentido, a de observar o movimento da interpretação inscrita no material simbólico. Observamos que as músicas dessas bandas se apresentam como espaços moventes de significação, inter-identitários, onde jogam a incompletude e a indistinção, mas também busca de fechamento; onde se constitui uma autoria para o rock nacional em que o sujeito “busca palavras”, afetado pela história, tornando um dizer, a partir dela, sobre e para os jovens, possível.Downloads
Publicado
2011-04-07
Como Citar
Silva, M. V. da. (2011). Mas agora chegou nossa vez. Revista Interacções, 7(17). https://doi.org/10.25755/int.445
Edição
Secção
Número 17 - Escola e linguagens juvenis: resistência ou abertura ao novo? (II)
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