Currículo e culturas escolares e juvenis: identidades híbridas?

Autores

  • Ana Maria Eyng Pontifícia Universidade Católica do Paraná
  • Daniel Scherer Pontifícia Universidade Católica do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.25755/int.446

Palavras-chave:

Políticas curriculares, Identidades juvenis, Hibridismo, Educação intercultural.

Resumo

O estudo analisa a circulação, a articulação e o entrelaçamento de racionalidades e linguagens globais e locais que incidem na configuração da identidade e da diferença. As políticas e práticas curriculares, numa perspectiva histórica, têm se pautado em concepções de sujeitos, linguagens e racionalidades supostamente padronizadas. Assim a escola tem lidado com a diversidade estribada em referenciais hegemônicos. No contexto contemporâneo, o currículo escolar, numa perspectiva pós-crítica, configura-se como espaço de interação e construção de culturas e identidades. Nesse processo se constituem identidades marcadas por traços híbridos. As tensões entre as relações de saber e poder, entre a cultura escolar e as culturas juvenis provocam e ampliam a necessidade do diálogo intercultural na produção das identidades. Esse diálogo requer o entrelaçamento das diversas infâncias, adolescências, juventudes e suas culturas na cultura escolar. O estudo se referenda nos argumentos de Stuart Hall (1998), Stephen Ball (1994), Zygmunt Bauman (1999), Antônio Flávio Barbosa Moreira e Vera Candau (2007), Michel Foucault (1997b), entre outros.

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Publicado

2011-04-07

Como Citar

Eyng, A. M., & Scherer, D. (2011). Currículo e culturas escolares e juvenis: identidades híbridas?. Revista Interacções, 7(17). https://doi.org/10.25755/int.446

Edição

Secção

Número 17 - Escola e linguagens juvenis: resistência ou abertura ao novo? (II)