Currículo e culturas escolares e juvenis: identidades híbridas?
DOI:
https://doi.org/10.25755/int.446Palavras-chave:
Políticas curriculares, Identidades juvenis, Hibridismo, Educação intercultural.Resumo
O estudo analisa a circulação, a articulação e o entrelaçamento de racionalidades e linguagens globais e locais que incidem na configuração da identidade e da diferença. As políticas e práticas curriculares, numa perspectiva histórica, têm se pautado em concepções de sujeitos, linguagens e racionalidades supostamente padronizadas. Assim a escola tem lidado com a diversidade estribada em referenciais hegemônicos. No contexto contemporâneo, o currículo escolar, numa perspectiva pós-crítica, configura-se como espaço de interação e construção de culturas e identidades. Nesse processo se constituem identidades marcadas por traços híbridos. As tensões entre as relações de saber e poder, entre a cultura escolar e as culturas juvenis provocam e ampliam a necessidade do diálogo intercultural na produção das identidades. Esse diálogo requer o entrelaçamento das diversas infâncias, adolescências, juventudes e suas culturas na cultura escolar. O estudo se referenda nos argumentos de Stuart Hall (1998), Stephen Ball (1994), Zygmunt Bauman (1999), Antônio Flávio Barbosa Moreira e Vera Candau (2007), Michel Foucault (1997b), entre outros.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores conservam os direitos de autor e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a licença CC BY-NC-SA 4.0 que permite a partilha do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.