O processo de implementação do currículo de ciências físicas e naturais numa escola de Lisboa: perspetiva dos professores
DOI:
https://doi.org/10.25755/int.8730Palavras-chave:
Ensino das ciências, Currículo de ciências, Professor como construtor do currículo.Resumo
O currículo português de Ciências Físicas e Naturais esteve organizado em competências gerais e específicas a desenvolver pelos alunos, sendo entendido competência como “saber em uso”, em que o indivíduo ativa conhecimentos, capacidades e atitudes face a determinada situação. O professor enquanto construtor do currículo é parte integrante e ativa do processo curricular, estando em permanente interação com os seus pares, alunos, assuntos e meio social. A autonomia das escolas e dos professores preconizada pelo currículo visa a interdisciplinaridade, em particular entre as disciplinas de Ciências Naturais e Ciências Físico-Químicas, bem como uma contextualização do processo de ensino-aprendizagem. Este estudo de caso teve como principal objetivo compreender de que forma os professores de Ciências Físicas e Naturais de uma escola de Lisboa se apropriaram do currículo, a forma como o implementam e as dificuldades que enfrentam. O estudo foi de natureza qualitativa. Os dados foram recolhidos através de entrevistas e questionários aos diferentes intervenientes (docentes e alunos) e análise dos documentos oficiais da escola. Os dados recolhidos foram sujeitos a análise de conteúdo. Verificou-se que a implementação do currículo de Ciências Físicas e Naturais na escola em análise decorreu numa perspetiva de adaptação. Observa-se na prática docente um esforço de adaptação do currículo ao contexto e aos seus alunos, mas sem que estes tenham uma participação ativa, observando-se no entanto alguma inovação e interdisciplinaridade.
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