Características e tendências das dissertações e teses brasileiras sobre práticas de ensino de ciências nos anos iniciais escolares (1972-2011)
DOI:
https://doi.org/10.25755/int.8757Palavras-chave:
Ensino de ciências, Anos iniciais escolares, Estado do conhecimento, Pesquisa educacional brasileira, Prática pedagógica.Resumo
Este trabalho busca discutir características e tendências das teses e dissertações produzidas no Brasil voltadas para o Ensino de Ciências nos anos iniciais escolares, especificamente aquelas que buscaram inovar as práticas pedagógicas escolares. Como problema de pesquisa pretende-se investigar quais as inovações pedagógicas que ocorreram nessas pesquisas e que condições de produção favoreceram essas inovações. Foram identificadas 94 dissertações e teses desde a primeira defesa ocorrida em 1972 até 2011. Em relação ao ano de defesa, houve um sensível crescimento da produção ao longo dos anos: 4 pesquisas defendidas entre 1972 e 1981; 8 pesquisas de 1982 a 1991; 27 pesquisas de 1992 a 2001; e 55 pesquisas de 2002 a 2011. Em relação à área de conteúdo, notamos o predomínio das pesquisas que abordaram o ensino de Ciências sem especificar temas ou conteúdos de alguma área particular e também o crescimento da abordagem de temas correlacionados a educação ambiental. Em relação aos modelos pedagógicos utilizados, destaca fortemente o modelo Construtivista (56,3%), seguido do modelo Sociocultural (30,8%) e dos modelos Ciência-Tecnologia-Sociedade, Redescoberta e Tecnicista (4,2% cada).
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