A vida nua do estrangeiro-polites: da anomia da CEDH ao apelo cosmopolita

Autores/as

Resumen

Através de uma abordagem partidária do pensamento crítico do Direito, e tomando como prius a ausência de decisões judiciais objetivas do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem atinentes ao artigo 16º da respetiva Convenção, propomos uma reflexão sobre a anomia criada atinente à restrição da cidadania ativa dos estrangeiros.

Assentes nas teorizações de Giorgio Agamben sobre a «vida nua» e os hodiernos «homines sacri» e de Costas Douzinas acerca da Filosofia dos Direitos Humanos, cogitamos que a melhor representação e superação jurídicas daquela anomia envolve cerzir a problemática da cidadania universal com a da realização dos Direitos Humanos e contrapor a hospitalidade real à mera tolerância simbólica. Destarte, o apelo cosmopolita ressurge com o potencial transformador e emancipatório dos Direitos Humanos, opondo o polites ao idiotes.

Biografía del autor/a

Miguel Régio de Almeida, Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra

Doutorando em Ciências Jurídico-Filosóficas pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.

Bolseiro da Fundação para a Ciência e Tecnologia.

Percurso profissional e publicações compulsáveis em:

Academia.edu: https://cegot.academia.edu/MiguelAlmeida

LinkedIn: https://pt.linkedin.com/in/miguel-almeida-2b330079

Publicado

2016-05-26

Cómo citar

Almeida, M. R. de. (2016). A vida nua do estrangeiro-polites: da anomia da CEDH ao apelo cosmopolita. Revista Jurídica Portucalense, (19), 121–148. Recuperado a partir de https://revistas.rcaap.pt/juridica/article/view/7926

Número

Sección

INVESTIGACIÓN CIENTÍFICA