A Sociedade Frankenstein e o Estado monstro

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Resumo

Este artigo parte da premissa aristotélica de que a ética pertence ao âmbito individual, e não político; e de que o papel do Estado é buscar a justiça, ou seja, minorar as desigualdades. A ética não visa o conhecimento teórico, e sim o conceito de humanização e a consequente diminuição das iniquidades. Porém o Estado Nacional contemporâneo não cumpre suas funções primordiais de fomentar justiça e desenvolvimento, comportando-se como uma espécie de monstro antiético, que desumaniza sua população em um ciclo vicioso de objetificação do homem e negação de seus direitos mais básicos. Esse trabalho se propõe a discutir a aporia na relação entre ética e Estado, dentro do contexto da crise de valores, à luz da alegoria do Frankenstein e seu monstro, criados por Mary Shelley na virada para o século XIX.

Biografia Autor

Érica Rios de Carvalho, Universidade Católica do Salvador

Graduada em Direito pela Universidade Católica do Salvador (2009); Pós-Graduada em Direito Privado pelo CEJUS (2011); Mestra em Políticas Sociais e Cidadania pela Universidade Católica do Salvador (2015). Atualmente é Doutoranda em Políticas Sociais e Cidadania (UCSal), membro do Núcleo de Estudos sobre Instituições e Governação (NEIG/UCSal) e do Núcleo de Pesquisa em Juventudes e Identidades (NPEJI).

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Publicado

2016-12-09

Como Citar

de Carvalho, Érica R. (2016). A Sociedade Frankenstein e o Estado monstro. Revista Jurídica Portucalense, (20), 30–49. Obtido de https://revistas.rcaap.pt/juridica/article/view/8548

Edição

Secção

INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA