Nível de Atividade Física e Saúde Mental em Polícias Militares de Sergipe, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.6063/motricidade.22334Resumo
O objetivo foi analisar a associação entre o nível de atividade física e indicadores de saúde mental nesta população. Participaram, 254 policiais militares, do sexo masculino e feminino, com idade entre 21 e 55 anos, lotados em batalhões e companhias de polícia militar na região metropolitana de Aracaju, Sergipe. Eles responderam a um formulário de avaliação, disponível de maneira online, no Formulários Google, contendo questões sobre características sociodemográficas, antropométricas e ocupacionais, qualidade do sono (escala de pittsburgh), estresse (EPS-10), ansiedade e depressão (escala HAD), síndrome de Exaustão (MBI - GS), ideação suicida (YRBSS - adaptado), e nível de Atividade Física (IPAQ-curto). Os policiais classificados como "insuficientemente ativos" apresentaram maior risco para "síndrome de esgotamento" (OR= 2,49; IC: 95% 1,42-4,43) e maior sentimento de "tristeza profunda" (OR= 1,85; IC:95% 1,03-3,33) comparado com colegas fisicamente ativos. Além disso, maiores tempos de serviço foi fator de proteção contra ansiedade (OR = 0,30; IC:95% 0,13-0,68), síndrome de burnout (OR = 0,28; IC:95% 0,12-0,67) e tristeza profunda (OR= 0,25; IC:95% 0,11-0,57). Os policiais com maior idade possuem maior probabilidade de serem afetados por "tristeza profunda" (OR= 2,80; IC:95% 1,37-5,71). Conclui-se que a atividade física está associada a alterações na saúde mental dos policiais avaliados.
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