Menor experiência aumenta a suscetibilidade a concussões em praticantes de jiu-jitsu brasileiro

Autores

  • Marco Antonio Ferreira dos Santos Escola de Educação Física e Esportes, Universidade Federal do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro https://orcid.org/0000-0002-7396-9635
  • Lucas Oliveira Escola de Educação Física e Esportes, Universidade Federal do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro
  • Destter Álacks Antoniêtto Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Universidade Federal de Juiz de Fora – Governador Valadares https://orcid.org/0000-0002-8412-1138
  • Francisco Nadilton Oliveira da Silva Escola de Educação Física e Esportes, Universidade Federal do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro https://orcid.org/0000-0003-1081-5353
  • André Marinho Fernandes Escola de Educação Física e Esportes, Universidade Federal do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro
  • Felipe Guimarães Teixeira Escola de Educação Física e Esportes, Universidade Federal do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro https://orcid.org/0000-0002-2470-6898
  • Dany Alexis Sobarzo Soto Magister en Ciencias la Actividad Física y Deportes Aplicadas al Entrenamiento Rehabilitación y Reintegro Deportivo, Universidad Santo Tomás – Puerto Montt
  • Ciro José Brito Universidade Federal de Juiz de Fora – Governador Valadares
  • Bianca Miarka https://orcid.org/0000-0002-7513-7605

DOI:

https://doi.org/10.6063/motricidade.25224

Palavras-chave:

sports-related concussion, injury, martial arts, sports medicine

Resumo

Este é um estudo documental, que avaliou uma base de dados de pesquisa sobre praticantes de Jiu-Jitsu brasileiro (BJJ) e concussão. Investigou-se a relação entre o tempo de prática e a incidência de concussões. Para tal, uma pesquisa online composta por 17 perguntas foi enviada a 42 treinadores de Jiu-Jitsu. A plataforma Survey Monkey foi usada para hospedar a pesquisa, alguns dados demográficos foram coletados, seguidos de questões relacionadas à prática de BJJ. Um total de 791 praticantes completaram ou responderam parcialmente à pesquisa, os resultados mostram que as concussões são mais frequentes em iniciantes na faixa branca 489,0% e na faixa azul 33,3% (p≤0,01). O sintoma "ver estrelas" apresentou correlação positiva e significativa (r=0,169, p≤0,002), com as faixas branca e azul. Após uma concussão, os brancas e azuis voltam mais rápido frente aos demais (χ2=190,964; p≤0,01). Brancas, azuis e roxas são os que menos procuram atendimento médico após uma concussão (χ2=14,874; p≤0,01). Em conjunto, nossos resultados mostraram a necessidade de uma intervenção educativa com os treinadores e iniciantes de BJJ, quanto às necessidades de conscientização sobre as concussões e possíveis problemas pós-traumáticos que possam ocorrer e a criação de procedimentos para lidar com a concussão no Jiu-Jitsu.

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Publicado

2022-06-30

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