Effects of green exercise program on body composition and connection with nature in postmenopausal women
DOI:
https://doi.org/10.6063/motricidade.31788Palavras-chave:
menopausa, exercício físico, massa gorda, gordura visceral, condição muscular, relação com a naturezaResumo
Há evidências de que o exercício verde (atividade física realizada em espaços naturais ou urbanos com vegetação) gera benefícios para a saúde física e psicológica e promove a ligação emocional ao ambiente natural. No entanto, poucos estudos quantificam estes efeitos, nomeadamente em mulheres pós-menopáusicas. Este estudo investigou a influência de um programa de exercício verde de 16 semanas na composição corporal e na ligação à natureza em mulheres pós-menopáusicas. Um total de 122 mulheres foram distribuídas por um grupo de controlo (GC, n=34) ou por um grupo de exercício (GE, n=88). O GE seguiu um programa de exercício multimodal verde de 16 semanas (3 dias/semana, 60 min/sessão) com trabalho cardiorrespiratório (30 min, 40 -75 % HRR) desenvolvido em contacto com a natureza. A massa gorda (MG, kg e %), o nível de gordura visceral (NGV), a massa muscular esquelética (MME) e a massa muscular esquelética apendicular ajustada ao tamanho do corpo (MME/altura2) foram avaliadas utilizando a bioimpedância InBody 120. A relação dos participantes com o ambiente natural foi avaliada utilizando a Nature Relatedness Scale (NRS) e foram utilizados acelerómetros triaxiais wGT3X-BT para medir a atividade física moderada-vigorosa. Foram calculadas as alterações absolutas e relativas das variáveis quantitativas e aplicados os testes t de Student e Mann-Whitney. A significância estatística foi fixada em p<=0.05. A maioria das mulheres estava na menopausa há mais de 6 anos (55,9% e 53,4% no GC e GE, respetivamente) e apresentava uma menopausa natural (97,1% e 89,9%). Não foram identificadas diferenças entre os grupos para os valores iniciais das variáveis, exceto para o valor total da escala NRS (3,62 pontos no GC e 3,50 pontos no GE, p=0,01). Ambos os grupos apresentaram uma redução (p<0,01) da MG (-0,79% e -2,48% no GC e GE, respetivamente) e do NGV (-0,62 e -1,52 pontos) e uma melhoria da condição muscular (0,14 kg/m2 e 0,20 kg/m2, p<0,01). Foram identificadas diferenças (p<0,01) entre os dois grupos para Δ%MG (4,52±0,96%) e ΔNGV (7,39±2,11%). Na pós-menopausa precoce (até 6 anos na menopausa) e tardia, foram identificadas diferenças entre os dois grupos para o Δ%MG (p<=0,03). Na presença de uma menopausa mais recente, estas diferenças foram igualmente reconhecidas para o ΔASM/altura2 (p<0,01). O GE melhorou a sua ligação à natureza (+0,07 pontos, p<0,01), mas não foram observadas diferenças nas alterações relativas dos dois grupos. Os nossos resultados sugerem que o programa de 16 semanas de exercício verde melhorou os níveis de adiposidade, independentemente da altura da menopausa, e a condição muscular em mulheres na pós-menopausa precoce. No entanto, a intervenção não foi eficaz para melhorar a ligação das mulheres à natureza.
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