Deslocamento ativo de adolescentes para a escola: barreiras de acordo com o sexo, estatuto socioeconômico e zona de moradia
DOI:
https://doi.org/10.6063/motricidade.35702Palavras-chave:
Barreiras, Deslocamento, adolescentes, urbano, rural, estatuto socioeconômicoResumo
Este estudo analisou as barreiras ao deslocamento ativo de adolescentes para a escola, de acordo com o sexo, zona de moradia e estatuto socioeconômico. As variáveis foram coletadas através de questionários (Neighborhood Impact on Kids e Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa). Participaram 1.431 estudantes, com idade entre 12 e 17 anos. As variáveis categóricas dicotomizadas foram analisadas por meio do teste do Qui-quadrado com intervalos de confiança de 95% e significância de p<0,05. As principais barreiras para o deslocamento ativo reportadas foram: Na zona urbana: “o tempo é muito quente e transpiro muito” e “há muito trânsito”; na zona rural: “não existem calçadas ou ciclovias e “a escola fica longe”; moças da zona urbana: “a escola fica longe” e “há muito trânsito”; moças da zona rural: “o caminho era cansativo”; rapazes da zona rural: “o caminho não era bem iluminado”; estatuto socioeconômico: alunos de baixo estatuto socioeconômico da zona urbana e zona rural reportaram “a escola fica longe”. As principais barreiras ao deslocamento ativo referem-se ao clima quente, às escolas distantes, ao trânsito e ao ambiente construído, impactando principalmente escolares de baixo estatuto socioeconômico das duas zonas de moradia, demandando uma tomada de decisão dos entes políticos visando facilitar o deslocamento ativo dos adolescentes.
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