Para escrever é preciso pensar! As orientações dos livros didáticos para escrita de textos da ordem do argumentar no Brasil

Autores

  • Telma Ferraz Leal UFPE, Brasil
  • Ana Carolina Perrusi Brandão UFPE, Brasil
  • Severina Érika Guerra Pedagogia/PIBIC – CNPq, Brasil
  • Edla Ferraz Correia Pedagogia/PIBIC – CNPq, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.21814/rpe.13982

Resumo

O objetivo deste artigo é refletir sobre as atividades de produção de textos de sete coleções de livros didáticos (quatro livros cada), analisando as orientações dirigidas ao desenvolvimento de estratégias argumentativas das crianças. Destacou-se, nas análises, o baixo investimento nessa direção. Em várias coleções, alguns volumes não apresentaram atividade alguma voltada para tal desenvolvimento e, nas poucas propostas, houve uma concentração na produção de gêneros publicitários. Em resumo, apesar de apresentar condições favoráveis para a produção de textos, as coleções investigadas não possibilitavam o desenvolvimento de diferentes estratégias para expressão de pontos de vista, para articulação de justificativas, ou ainda para introdução de contra-argumentos, nos casos em que isso se fazia necessário. Não havia, também, orientações que ajudassem os alunos a organizar os argumentos do texto ou mesmo atividades de revisão textual em que o foco de análise fosse a consistência argumentativa.


Palavras-chave:Argumentação; Produção de textos; Livro didático

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Publicado

2018-02-27

Como Citar

Leal, T. F., Brandão, A. C. P., Guerra, S. Érika, & Correia, E. F. (2018). Para escrever é preciso pensar! As orientações dos livros didáticos para escrita de textos da ordem do argumentar no Brasil. Revista Portuguesa De Educação, 23(1), 157–181. https://doi.org/10.21814/rpe.13982

Edição

Secção

Artigos