Saberes artísticos permeando a formação de pegagogos e seu Eco nas Escolas
DOI:
https://doi.org/10.21814/rpe.18841Palavras-chave:
Formação inicial, currículo, saberes artísticosResumo
No presente artigo, apresentamos uma reflexão acerca da arte como campo de saber legitimado (ou não) para a formação de professores(as) pedagogos(as) e a repercussão dessa formação em suas futuras atividades docentes com artes, nas séries iniciais da Educação Básica, e a relação dessa formação com o que determinam os documentos legais no país. Para isso, analisamos o contexto da formação inicial em Pedagogia, pontuando brevemente a evolução do campo da Arte no currículo escolar no Brasil, com foco na educação estética. Discutimos também sobre os saberes em artes que são (ou deveriam ser) proclamados e exercidos nos currículos e o que, de fato, se pratica nos currículos dos cursos de Pedagogia da Universidade Estadual do Ceará – UECE/Faculdade de Educação de Itapipoca – FACEDI – e a articulação desses currículos com as atividades de pesquisa e extensão existentes nessa instituição. Os resultados de nossas análises apontam para a compreensão de que currículo não é mera prescrição, mas um conjunto de possibilidades que nos exige considerar a diversidade presente no cotidiano escolar como elemento formativo e interventivo.
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