Investigación biográfica con adultos no escolarizados

Relación investigador-sujeto participante de la investigación

Autores/as

  • Carmen Cavaco Instituto de Educação da Universidade de Lisboa

DOI:

https://doi.org/10.21814/rpe.19730

Palabras clave:

Investigación biográfica, Adultos no escolarizados, Relación investigador-sujeto de la investigación

Resumen

Este texto busca analizar la relación entre el investigador y lo sujeto participante en la investigación biográfica. Este análisis resulta de una investigación biográfica centrada en el proceso de formación de adultos no escolarizados, en Portugal, realizada mediante entrevistas biográficas, con ocho adultos no escolarizados. La investigación se basó en el presupuesto de que los adultos no escolarizados tienen conocimiento, resultante de la experiencia adquirida a lo largo de su vida, que pueden explicitar y socializar, a través de la entrevista biográfica. La investigación permitió comprender la importancia de la formación experiencial en los adultos no escolarizados y el uso de entrevistas biográficas para acceder à su vida y conocimientos. La relación generada en el momento de la entrevista biográfica es específica y compleja, colocando al investigador frente a dificultades y desafíos. Para el investigador, tomar conciencia de la especificidad y complexidad de esta relación es esencial, como una forma de superar las dificultades y los desafíos, así como para garantizar la construcción conjunta del conocimiento científico, a partir de relaciones humanas significativas. Estos elementos, resultantes de un análisis de los procedimientos metodológicos de la entrevista biográfica, revelan la dimensión formativa de la investigación biográfica para la investigadora.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Alheit, P. (2011). “Biografização” como competência-chave na modernidade. Educação e Contemporaneidade, 20 (36), 31-41.

Alheit, P. (2018). The concept of “biographicity” as background theory of lifelong learning? Dyskursy Młodych Andragogów, 19, 9-22. https://doi.org/10.34768/dma.vi19.41

ALLEA (2017). The European Code of Conduct for Research Integrity. Revised Edition. Berlim: All European Academies. Disponível em : https://www.allea.org/wp-content/uploads/2017/05/ALLEA-European-Code-of-Conduct-for-Research-Integrity-2017.pdf

Allen, M. (2017). The sage encyclopedia of communication research methods. Thousand Oaks, CA: SAGE Publications, Inc. https://dx.doi.org/10.4135/9781483381411

Bertaux, D. (1997). Les récits de vie. Perspective ethnosociologique. Paris: Nathan.

Damásio, A. (2010). O livro da Consciência. A construção do cérebro consciente. Lisboa: Círculo de Leitores.

Delory-Momberger, C. (2019). Entretien de recherche biographique. In C. Delory-Momberger (Dir.), Vocabulaire des Histoires de Vie et de la Recherche Biographique (pp.342-345). Paris : Téraèdre.

Delory-Momberger, C. (2008). Biografia e Educação. Figuras do indivíduo-projeto. Natal/São Paulo: EDUFRN e Paulus.

Delory-Momberger, C. (2014). De la Recherche Biographique en Éducation. Fondements, méthodes, pratiques. Paris : Téraèdre.

Dominicé, P. (2019). Récit de formation. In C. Delory-Momberger (Dir.), Vocabulaire des Histoires de Vie et de la Recherche Biographique (pp.380-384). Paris : Téraèdre.

Dominicé, P. (2006). A formação de adultos confrontada pelo imperativo biográfico. Educação e Pesquisa, 32 (2), 345-357. https://doi.org/10.1590/S1517-97022006000200010

Ferrarotti, F. (2013). Partager les savoirs, socialiser les pouvoirs. Entretien avec Christine Delory-Momberger. Le sujet dans la cité. Revue Internationale de Recherche Biographique, 4, 19-27.

Ferrarotti, F. (1990). Histoire et histoires de vie. La méthode biographique dans les sciences sociales. Paris: Meridiens Klincksieck.

Freire, P. (1972). Pedagogia do Oprimido. Porto: Afrontamento.

Freire. P. (2000). A importância do ato de ler. Em três artigos que se complementam. 39ª Edição. São Paulo: Cortez Editora.

Illich, I. (1985). Sociedade sem escolas (7ª edição). Petrópolis: Editora Vozes.

Lahire, B. (1999). L´invention de l´«illettrisme». Paris: Éditions La Découverte.

Magalhães, J. (2018). Recensão. Na Rota do Mistério. Viver, saber, amar, de José Ribeiro Dias. Revista Portuguesa de Educação, 31(2), 232-236, https://doi.org/10.21814/rpe.15746

Pineau, G. (1988). A autoformação no decurso da vida : entre a hetero e a ecoformação. In A. Nóvoa & M. Finger (Org.), O Método (Auto)biográfico e a Formação (pp.65-86). Lisboa: Ministério da Saúde.

Pineau, G. (2019). Autoformation. In C. Delory-Momberger (Dir.), Vocabulaire des Histoires de Vie et de la Recherche Biographique (pp.193-197). Paris : Téraèdre.

Pineau, G. (2008). A autoformação no decurso da vida. Fórum EJA. Disponível em http://forumeja.org.br/files/autopineau.pdf

Ricoeur, P. (2005). Devenir capable, être reconnu. Esprit, 125-129.

Rogers, C. (1970). Tornar-se pessoa. Lisboa: Moraes Editores.

Sousa Santos, B. (1988). Um Discurso sobre as Ciências. Porto: Edições Afrontamento.

Sousa Santos, B. (2000). A crítica da razão indolente. Contra o desperdício da experiência. Porto: Edições Afrontamento.

Sousa Santos, B. (2000). A crítica da razão indolente. Contra o desperdício da experiência. Porto: Edições Afrontamento.

Sousa Santos, B. (2002). Para uma sociologia das ausências e uma sociologia das emergências. Revista Crítica de Ciências
Sociais, 63, 237-280. https://doi.org/10.4000/rccs.1285

Sousa Santos, B. (2007). Renovar a teoria crítica e reinventar a emancipação social. São Paulo: Boitempo Editorial.

SPCE (2014). Instrumento de regulação ético-deontológica. Carta ética. Porto: Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Disponível em: http://www.spce.org.pt/PDF/CARTAETICA.pdf

Vásquez, G. C., & Arena, A. P. B. (2017). Universos do conhecimento. Reflexões sobre a investigação narrativa na educação. Revista Portuguesa de Educação, 30(2), 187-202, https://doi.org/10.21814/rpe.11937

Publicado

2020-12-30

Cómo citar

Cavaco, C. (2020). Investigación biográfica con adultos no escolarizados: Relación investigador-sujeto participante de la investigación. Revista Portuguesa De Educación, 33(2), 261–278. https://doi.org/10.21814/rpe.19730

Número

Sección

Núcleo temático