Brincar ao ar livre em educação de infância: Possibilidades de participação das crianças

Joana da Silva Pinto

doi:10.21814/rpe.33384

Autores/as

Joana da Silva Pinto Universidade do Minho, Portugal https://orcid.org/0000-0002-1203-1221

DOI:

https://doi.org/10.21814/rpe.33384

Palabras clave:

Juego al aire libre, Derecho al juego, Derechos de participación, Sociologia de la infancia, Educatión infantil

Resumen

La investigación que dio origen a este artículo surge de una preocupación central respecto de la infancia contemporánea por las amenazas que se han dirigido al juego al aire libre. La investigación también tiene su matriz teórica en la sociología de la infancia, con énfasis en cuestiones relacionadas con la participación infantil. El objetivo principal es comprender qué dimensiones de la participación infantil están presentes en el juego al aire libre en contextos de educación infantil. El trabajo de campo se realizó en dos jardines de infancia con prácticas pedagógicas que favorecen el juego al aire libre, uno en Noruega y otro en Portugal. Para responder a la pregunta de investigación utilizamos la metodología de estudio de caso de inspiración etnográfica. A partir de los resultados, discutimos temas que surgieron en nuestro análisis y, en relación con el jardín de infancia en Portugal, construimos dos ejes de reflexión. Uno de los ejes revela la participación a través de las decisiones de los niños, especialmente en momentos informales, a través de la elección de espacios donde juegan, materiales, así como tiempos y actividades. El segundo eje integra las iniciativas y logros de los niños, que se refieren a su participación principalmente en forma de acción, a través del cuerpo y el movimiento. En este artículo destacamos jugar con riesgos, exploraciones y descubrimientos, construcciones, así como desafíos y problemas. Las conclusiones del estudio revelan que el aire libre como lugar de juego parece contribuir a ampliar las dimensiones espacio y temporal en la experiencia de los niños.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Aasen, W., Grindheim, L. T., & Waters, J. (2009). The outdoor environment as a site for children’ s participation, meaning-making and democratic learning: Examples from Norwegian kindergartens. Education 3-13, 37(1), 5-13. https://doi.org/10.1080/03004270802291749

Alden, C., & Pyle, A. (2019). Multi-sector perspectives on outdoor play in Canada. International Journal of Play, 8(3), 239-254. https://doi.org/10.1080/21594937.2019.1684145

Araújo, M. J. (2017). Brincar no bairro: Descobrir o lazer no tempo livre através da sociabilidade nos espaços de logradouro. In P. Pereira, A. Cardoso, S. Vale, & B. Pereira (Eds.), Educação Física, lazer e saúde: Perspetivas de desenvolvimento num mundo globalizado (pp. 78-87). Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico do Porto. http://hdl.handle.net/10400.22/10884

Araújo, M. J., & Monteiro, H. (2020). Para uma definição de tempo livre tendo as crianças por medida e referente: O que diz a língua dos pássaros?. Sociologia: Revista da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, (Número Temático – Direitos das crianças: Abordagens críticas a partir das Ciências Sociais), 53-68. https://doi.org/10.21747/08723419/soctem2020a3

Bae, B. (2015). O direito das crianças a participar: Desafios nas interações do quotidiano. Da Investigação às Práticas, 6(1), 7-30. http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-13722016000100002&lng=en&nrm=iso&tlng=en

Beery, T. H. (2013). Nordic in nature: Friluftsliv and environmental connectedness. Environmental Education Research, 19(1), 94-117. https://doi.org/10.1080/13504622.2012.688799

Bento, G. (2019). Espaços exteriores e organização em educação de infância: Políticas, projetos e práticas. [Tese de doutoramento publicada]. Universidade de Aveiro. https://ria.ua.pt/handle/10773/25822

Canning, N. (2019). ‘Just 5 more minutes!’: Power dynamics in outdoor play. International Journal of Play, 8(1), 11-24. https://doi.org/10.1080/21594937.2019.1580332

Fernandes, N., & Marchi, R. de C. (2020). A participação das crianças nas pesquisas: Nuances a partir da etnografia e na investigação participativa. Revista Brasileira de Educação, 25, e250024. https://doi.org/10.1590/s1413-24782020250024

Ferreira, A. M. de F. (2015). Interação Criança-Espaço Exterior em Jardim de Infância. [Tese de doutoramento publicada]. Universidade de Aveiro. http://hdl.handle.net/10773/14081

Ferreira, M. (2014). “A gente gosta é de brincar com outros meninos!” - Relações sociais entre crianças num Jardim de Infância. Edições Afrontamento.

Fjørtoft, I. (2004). Landscape as playscape: The effects of natural environments on children’s play and motor development. Children, Youth and Environment, 14(2), 21-44. https://www.jstor.org/stable/10.7721/chilyoutenvi.14.2.0021

Gallagher, M., Haywood, S. L., Jones, M. W., & Milne, S. (2010). Negotiating informed consent with children in school-based research : A Critical Review. Children & Society, 24(6), 471-482. https://doi.org/10.1111/j.1099-0860.2009.00240.x

Gill, T. (2010). Sem medo: Crescer numa sociedade com aversão ao risco. Editora Princípia.

Graue, M. E., & Walsh, D. J. (2003). Investigação etnográfica com crianças: Teorias, métodos e ética. Fundação Calouste Gulbenkian.

Lancy, D. F. (2012). Unmasking children’s agency. Sociology, Social Work and Anthropology Faculty Publications, 1(2), e277. https://digitalcommons.usu.edu/sswa_facpubs/277

Liebel, M., Hanson, K., Saadi, I., & Vandenhole, W. (2012). Children’s rights from below: Cross-cultural perspectives. Palgrave MacMillan. https://doi.org/10.1057/9780230361843

Lysklett, O. B., & Berger, H. W. (2017). What are the characteristics of nature preschools in Norway, and how do they organize their daily activities?. Journal of Adventure Education and Outdoor Learning, 17(2), 95-107. https://doi.org/10.1080/14729679.2016.1218782

Marchi, R. C. (2017). A criança como ator social: Críticas, réplicas e desafios teóricos e empíricos. Práxis Educativa, 12(2), 617-637. https://doi.org/10.5212/PraxEduc.v.12i2.0019

Maynard, T., Waters, J., & Clement, J. (2013). Child-initiated learning, the outdoor environment and the “underachieving” child. Early Years, 33(3), 212-225. https://doi.org/10.1080/09575146.2013.771152

Muñoz, L. G. (2018). Los derechos humanos de los niños: Ciudadanía más allá de las “3Ps.” Sociedad e Infancias, 2, 17-37. https://doi.org/10.5209/soci.59491

Neto, C. (2001). A criança e o jogo: perspectivas de investigação. In Pereira, B., A Escola e a Criança Em Risco - Intervir Para Prevenir (pp. 31–51). Edições Asa.

Neto, C. (2020). Brincar, o direito (des)conhecido. Cadernos de Educação de Infância, 120, 37-41. https://apei.pt/produto/linha-editorial/cadernos-de-educacao-de-infancia/cei-120

Nilsen, R. D. (2008). Children in nature: Cultural ideas and social practices in Norway. In A. James & A. L. James (Eds.), European childhoods: Cultures, politics and childhoods in Europe (pp. 38-60). Palgrave Macmillan. https://www.researchgate.net/publication/304703375_Children_in_Nature_Cultural_Ideas_and_Social_Practices_in_Norway

Nilsen, R. D. (2012). Flexible spaces: Flexible subjects in ‘nature’. In A. T. Kjørholt & J. Qvortrup (Eds.), The modern child and the flexible labour market: Early childhood education and care (pp. 203-221). Palgrave Macmillan. http://link.springer.com/chapter/10.1057/9780230314054_12

Piorski, G. (2016). Brinquedos do chão. Editora Peirópolis.

Sandseter, E. B. (2009). Characteristics of risky play. Journal of Adventure Education & Outdoor Learning, 9(1), 3-21. https://doi.org/10.1080/14729670802702762

Sandseter, E. B., Cordovil, R., Hagen, T. L., & Lopes, F. (2020). Barriers for Outdoor Play in Early Childhood Education and Care (ECEC) Institutions: Perception of risk in children’s play among European parents and ECEC practitioners. Child Care in Practice, 26(2), 111-129. https://doi.org/10.1080/13575279.2019.1685461

Sarmento, M. J. (2011). O estudo de caso etnográfico em educação. In N. Zago, M. P. de Carvalho, & R. A. Vilela (Eds.), Itinerários de pesquisa: Perspectivas qualitativas em sociologia da educação (pp. 137-179). Lamparina.

Sarmento, M. J. (2012). A criança cidadã: Vias e encruzilhadas. Imprópria: Política e pensamento crítico, (2), 45-49. https://hdl.handle.net/1822/36755

Sarmento, M. J. (2014). Metodologias visuais em ciências sociais e da educação. In L. Torres & J. A. Palhares (Eds.), Metodologias de investigação em educação e ciências sociais (pp. 1-19). Húmus. https://hdl.handle.net/1822/79683

Sarmento, M. J. (2018). Infância e cidade: Restrições e possibilidades. Educação, 41(2), 232-240. https://doi.org/10.15448/1981-2582.2018.2.31317

Sarmento, M. J., Fernandes, N., & Tomás, C. (2007). Políticas públicas e participação infantil. Educação, Sociedade & Cultura, (25), 183-206. https://hdl.handle.net/1822/36753

Simoncini, K., & Lasen, M. (2021). Pop-up loose parts playgrounds: Learning opportunities for early childhood preservice teachers. International Journal of Play, 10(1), 93-108. https://doi.org/10.1080/21594937.2021.1878775

Soares, N. F., Sarmento, M. J., & Tomás, C. (2005). Investigação da infância e crianças como investigadoras: Metodologias participativas dos mundos sociais das crianças. Nuances: Estudos sobre Educação, 12(13), 49-64. https://doi.org/10.14572/nuances.v12i13.1678

Tomás, C. (2017). Para além de uma visão dominante sobre as crianças pequenas: Gramáticas críticas na educação de infância. Humanidades & Inovação, 4(1), 13-20. https://revista.unitins.br/index.php/humanidadeseinovacao/article/view/279

Tomás, C., & Ferreira, M. (2019). O brincar nas políticas educativas e na formação de profissionais para a educação de infância – Portugal (1997-2017). Eccos: Revista Científica, (50), e14109. https://doi.org/10.5585/eccos.n50.14109

Waller, T., Ärlemalm-Hagsér, E., Sandseter, E., Lee-Hammond, L., Lekies, K., & Wyver, S. (2017). The SAGE handbook of outdoor play and learning. Sage Publications. https://doi.org/10.4135/9781526402028

Whitebread, D. (2018). Play: The new renaissance. International Journal of Play, 7(3), 237-243. https://doi.org/10.1080/21594937.2018.1532952

Wood, E. (2014). The play-pedagogy interface in contemporary debates. In L. Brooker, M. Blaise & S. Edwards (Eds.), The SAGE handbook of play and learning in early childhood (pp. 145-157). Sage Publications.