Formação como Subjetivação
Docentes de Ciências diante da Cultura Ecologista em Espaços Verdes Urbanos
DOI:
https://doi.org/10.25749/sis.38239Palavras-chave:
cultura ecologista, espaços verdes urbanos, subjectivação, professores de ciênciasResumo
Quando cidades anunciam-se com distintos compromissos políticos de conduzir populações em direção à sustentabilidade, é importante perguntar pelo que se ensina e que se pode aprender com seus artefatos. Esta pesquisa objetivou analisar discursos que circulam em espaços verdes urbanos para evidenciar currículos e pedagogias aos quais docentes de Ciências têm sido expostos. Inspirada metodologicamente de elementos da cartografia, a análise consistiu em uma problematização de inspiração foucaultiana a partir de visitas e vivências junto a espaços verdes lisboetas. Os resultados possibilitaram: conhecer a oferta formativa de EA em três espaços verdes lisboetas; entender proposições curriculares dessa oferta em termos de distinções de referenciais, dimensões, objetivos, conhecimentos, valores e práticas; estimar possíveis processos de subjetivação engendrados de tais proposições curriculares. Conclui-se ser produtivo que docentes de Ciências, se entendidos como agentes de mudanças em suas atividades junto a espaços verdes urbanos, tenham especial atenção aos currículos e pedagogias aqui analisados.
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