ESTIGMA NA DOENÇA MENTAL: ESTUDO OBSERVACIONAL E PILOTO EM PORTUGAL Mental illness stigma: an observational and pilot study in Portugal
DOI:
https://doi.org/10.25746/ruiips.v5.i2.14518Palavras-chave:
doença mental, estigma, epidemiologia, escala de Likert, estatística multivariada, mental illness, stigma, epidemiology, Likert scale, multivariate statisticsResumo
Pessoas com doença mental (DM) são frequentemente confrontadas com o estigma e preconceito e sujeitas à exclusão social. Atento a essa realidade, o Serviço de Psiquiatria do Hospital Distrital de Santarém (SPHDS) desenvolveu um projeto piloto de inclusão social para pessoas com DM. Na sua fase inicial agora retratada, estudo epidemiológico de tipo observacional, o objetivo consistiu em aferir na comunidade o estigma na DM através da aplicação de um questionário a 414 indivíduos. Foram avaliadas questões sociodemográficas, psicossociais e de estereótipos associados à DM. Resultados: 18% dos inquiridos referiram sofrer ou já ter sofrido de uma DM e 40% já ter tido contacto com alguém da família com DM. Perante o cenário de na comunidade haver um doente com DM severa, 59,2% diz ser a favor do tratamento médico compulsivo e 44,5% pelo seu internamento hospitalar. Conclusão: o estudo revela não indiferença a esta patologia e existência de estigma.
ABSTRACT
People with mental illness (MI) are often confronted with stigma, prejudice and subject to social exclusion. Aware of this reality, the Service Psychiatric of the District Hospital of Santarém (SPDHS) developed a pilot project of social inclusion for people with MI. In its initial phase - an observational epidemiological study -, the goal was to assess the stigma in MI in the community through the application of a survey to 414 individuals. Socio-demographic, psycho-social and stereotype issues with MI were evaluated. Results: 18% of the respondents reported suffering or had already suffered from a MI and 40% had had contact someone with MI in their family. A given scenario of a community where there is a patient with severe MI, 59,2% said to be in favor of compulsive medical treatment and 44,5% by his hospital admission. Conclusion: the study reveals no indifference to this pathology and the existence of stigma.
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