ALGUNS ELEMENTOS EMPÍRICOS DE REFLEXÃO SOBRE A PERCEÇÃO DOS ALUNOS EM RELAÇÃO AOS TPC DE CIÊNCIAS
DOI:
https://doi.org/10.25746/ruiips.v3.i6.14405Abstract
Neste artigo analisamos a perceção dos TPC por parte de uma amostra de alunos de Lisboa dos 5º, 7º e 12º anos.
Metodologicamente, trabalhámos com uma amostra de 468 alunos. A recolha de dados foi feita através da aplicação de um questionário. Nesse instrumento de recolha de dados, seguindo os objetivos do estudo, inquirimos os alunos, procurando identificar um conjunto de dimensões cruzadas relativamente à sua perceção sobre os TPC, desde logo, o gosto por esse tipo de tarefas escolares, as suas preferências, as estratégias que adotam para a resolução dos TPC e os procedimentos que adotam perante dificuldades na sua prossecução. Nesse processo problematizámos o papel da família e do professor. As variáveis do estudo foram trabalhadas em SPSS.
Os resultados evidenciam que o valor dos TPC se verifica, tendencialmente, para os alunos dos lugares de classe mais baixos, já que os seus colegas integrantes dos lugares de classe mais altos, porque no geral já possuem estratégias de estudo em casa, tendem a atribuir pouco valor ou, até, um valor negativo aos TPC, frequentemente considerados contraditórios com tais estratégias. Mormente, o valor dos TPC varia, ainda, em função do ano de escolaridade dos alunos. No fundamental, os alunos dos 5º e 7º anos valorizam TPC mais criativos e lúdicos, enquanto os seus colegas do 12º ano preferem os TPC mais desafiadores ou que os levam para além do manual escolar. Se, inicialmente, o papel das famílias no cumprimento dos TPC se revela fundamental, tal importância, contudo, vai-se perdendo à medida que se avança para os anos de estudo mais avançados, sendo tal perda de influência compensada por uma valorização crescente do professor nesse processo.
Palavras-chave: TPC de Ciências; Estratégias de estudo para ciências.
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