Manutenção da normotermia perioperatória em Portugal ̶ questionário de avaliação
DOI:
https://doi.org/10.25751/rspa.10127Palavras-chave:
Hipotermia perioperatória, temperatura corporal, termorregulação, monitorização, prevenção, aquecimento, segurança, inquéritoResumo
Introdução: A monitorização da temperatura, manutenção da normotermia, prevenção e tratamento da hipotermia perioperatória inadvertida são considerados, atualmente, standard of care. Este trabalho teve como principais objetivos conhecer a prevalência da monitorização e manutenção da temperatura no período perioperatório, nas instituições de saúde em Portugal; e identificar os motivos para o eventual incumprimento das recomendações internacionais.
Material e Métodos: Foi elaborado um inquérito aos anestesiologistas portugueses, que pretendia avaliar a importância que estes atribuem à monitorização da temperatura e prevenção da hipotermia perioperatória inadvertida, assim como a sua prática clínica nas instituições onde exercem funções.
Resultados: Obtiveram-se 108 respostas ao questionário. A maioria dos anestesiologistas atribui grande importância à monitorização da temperatura. Contudo, a maioria admite não monitorizar ou fazê-lo com pouca frequência no pré-operatório, e de forma mais frequente no intra-operatório e pós-operatório imediato. A maioria dos inquiridos considera como indicação para aquecimento ativo um volume ≥1000ml/h e tempo anestésico previsto >60 minutos. Quanto à temperatura das salas de bloco operatório foi referida como sendo <21ºC pela maioria dos inquiridos.
Discussão e Conclusão: Verificamos que a monitorização da temperatura é um aspeto considerado importante na qualidade da prática anestésica. O local de monitorização da temperatura parece depender do doente e do procedimento cirúrgico. Destaca-se a necessidade, por parte das diversas instituições de saúde do país, de mais investimento em dispositivos de aquecimento e técnicas de monitorização de temperatura, de forma a melhorar a qualidade do desempenho. Salienta-se ainda a necessidade de recomendações sobre este tópico, adequadas à realidade nacional.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
CopyrightQuando o artigo é aceite para publicação é obrigatório a submissão de um documento digitalizado, assinado por todos os Autores, com a partilha dos direitos de autor entre autores e a RSPA, conforme minuta publicada em anexo:
Editor da Revista da Sociedade Portuguesa de Anestesiologia
O(s) Autor(es) certifica(m) que o manuscrito intitulado:
____________________________________________________________________ (ref.RSPA_________) é original, que todas as afirmações apresentadas como factos são baseados na investigação do(s) Autor(es), que o manuscrito, quer em parte quer no todo, não infringe nenhum copyright e não viola nenhum direito da privacidade, que não foi publicado em parte ou no todo e que não foi submetido para publicação, no todo ou em parte, noutra revista, e que os Autores têm o direito ao copyright.
Todos os Autores declaram ainda que participaram no trabalho, se responsabilizam por ele e que não existe, da parte de qualquer dos Autores conflito de interesses nas afirmações proferidas no trabalho.
Os Autores, ao submeterem o trabalho para publicação, partilham com a RSPA todos os direitos a interesses do copyright do artigo.
Todos os Autores devem assinar
Data:__________________________________________________
Nome (maiúsculas): _____________________________________________________________________
Assinatura: _____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
A RSPA reserva-se o direito de comercialização do artigo enquanto parte integrante da revista (na elaboração de separatas, por exemplo). O autor deverá acompanhar a carta de submissão com a declaração de cedência de direitos de autor para fins comerciais.
Relativamente à utilização por terceiros a Revista da SPA rege-se pelos termos da licença Creative Commons “Atribuição – uso Não-Comercial – Proibição de Realização de Obras derivadas (by-nc-nd)”.
Após publicação na RSPA, os autores ficam autorizados a disponibilizar os seus artigos em repositórios das suas instituições de origem, desde que mencionem sempre onde foram publicados.