A intervenção precoce na infância e o(s) percurso(s) para a inclusão: um estudo de caso

Autores

  • Sandra Rafael
  • Isabel Piscalho Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Santarém

DOI:

https://doi.org/10.25755/int.10835

Palavras-chave:

Intervenção Precoce na Infância, Relação precoce, Desenvolvimento infantil e família.

Resumo

A criação do Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância (SNIPI), patenteou-se com a preocupação de harmonizar as práticas, no sentido de potenciar e mobilizar todos os recursos disponíveis e promover a universalidade no acesso aos serviços de intervenção precoce. Estes princípios fundamentais assentam numa lógica de promoção de equidade de oportunidades e por conseguinte, a inclusão e a participação social das crianças em situação de desvantagem e/ou risco, tendo em conta o seu desenvolvimento numa perspetiva biopsicossociológica.

Tendo em conta a existência de disparidades socioeconómicas existentes no nosso país, procurou-se através de um estudo de caso, aferir alguns impactos na implementação de medidas de apoio e/ou ações de natureza preventiva e reabilitativa decorrentes da operacionalização dos pressupostos legais do SNIPI.

Os resultados empíricos incidiram na análise de conteúdo de duas entrevistas exploratórias, realizadas aos coordenadores de duas equipas locais de Intervenção Precoce na Infância, em contextos geográficos distintos.

Neste âmbito, verificou-se uma concordância na concetualização do modelo de intervenção, centrado sobretudo nas necessidades das famílias e no envolvimento de técnicos, através da construção de um trabalho em equipa multidisciplinar e de articulação com outras parcerias. Contudo, existem diferenças na operacionalização de algumas práticas entre as equipas locais em estudo.

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Publicado

2017-02-08

Como Citar

Rafael, S., & Piscalho, I. (2017). A intervenção precoce na infância e o(s) percurso(s) para a inclusão: um estudo de caso. Revista Interacções, 12(41). https://doi.org/10.25755/int.10835