O USO EXCLUSIVO DO AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A DISTÂNCIA
UMA SOLUÇÃO EM MEIO À CRISE BRASILEIRA?
DOI:
https://doi.org/10.25755/int.14794Resumo
Este artigo apresenta análise dos resultados de duas pesquisas cujos enfoques estavam voltados à interação em Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA Moodle, e na redução das ofertas de cursos em decorrência de cortes no financiamento da Educação a Distância - EaD, no contexto da coordenadoria de EaD, de instituição pública de ensino superior brasileira, entre 2014 e 2017. O objetivo geral foi analisar as mudanças ocorridas até o ano de 2017 nas propostas dos cursos oferecidos pela Universidade Aberta do Brasil, correlacionando-as com os resultados de uma pesquisa qualitativa sobre a interação em um curso de pedagogia a distância concluída em 2013. As pesquisas foram desenvolvidas na perspectiva do materialismo histórico cultural e das ideias de Vygotsky (2003, 2008) sobre a interação promovida pelo professor no meio didático. A coleta de dados abrangeu a observação do AVA de 2008 a 2012, e a pesquisa documental nos relatórios técnicos da EaD da referida instituição de 2014 a 2017. Os resultados da pesquisa concluída em 2013 apontaram a necessidade de realizar mais encontros presenciais, a despeito do uso do AVA para interação entre estudantes e professores. Contudo, os resultados da pesquisa concluída em 2017, mostraram que as mudanças, ocorridas em decorrência de cortes no financiamento da EaD, suspenderam os encontros presenciais e estabeleceram o uso exclusivo do AVA. As análises evidenciam que a redução no financiamento da EaD é consequência de uma modalidade não institucionalizada no contexto pesquisado, tanto pelo trabalho docente em condições desfavoráveis, quanto pela aprendizagem em ambientes exclusivamente virtuais.
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