FORMAÇÃO CONTINUADA
PERCEPÇÕES DE DIRETORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA SOBRE UM PLANO DE GOVERNO
DOI:
https://doi.org/10.25755/int.16155Resumo
Este artigo se insere em investigação que apresentava como propósito analisar desdobramentos e repercussões de um Plano de Formação Continuada de Professores e Gestores, implementado pela Secretaria de educação do Estado de São Paulo/Brasil, em escolas públicas de educação básica. O estudo partiu do pressuposto de que, entre o discurso normativo do Estado e práticas de atores escolares, responsáveis pela operacionalização de programas governamentais, há uma distância considerável. Este texto discute de que forma diretores escolares da educação básica se apropriaram dos fundamentos políticos e pedagógicos do referido Plano, e quais eram suas percepções acerca da participação de professores, funcionários, alunos e pais na escola. Tendo em vista tratar-se de estudo qualitativo, procurou-se manter o distanciamento necessário entre os pesquisadores e os diretores, o que não significa que estes não tenham lançado mão da já conhecida agenda oculta, como assinalaria Goffman (1992). As abordagens foram feitas por meio de entrevistas que continham questões fechadas e abertas respondidas por 29 diretores de escolas da capital, Grande São Paulo e do interior (escolas urbanas e rurais), com participação maior de diretores de escolas urbanas do interior. Inicialmente, discute-se o referencial teórico que fundamenta o estudo; na sequência são apresentadas duas dimensões de análise estruturadas, baseadas apenas nas respostas abertas: apropriações (ou não) de referenciais teóricos do Plano: a pesquisa-ação no espaço escolar como estratégia de processo formativo; participação de professores, funcionários, alunos e pais na escola.
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