Encurtar Distâncias em Tempo de Pandemia da Covid-19 na Intervenção Precoce na Infância
O caso do André
DOI:
https://doi.org/10.25755/int.21068Resumo
A recente crise pandémica marcou a ação dos profissionais da Intervenção Precoce na Infância (IPI), conduzindo a mudanças nos modos de agir com as crianças, famílias e equipas (educativas, terapêuticas e médicas). O isolamento social trouxe a necessidade de reinventar possibilidades e utilizar a tecnologia, a fim de possibilitar a continuidade no apoio às crianças e famílias, bem como na articulação com todos os profissionais envolvidos no processo. O presente artigo tem como objetivo apresentar os resultados de um estudo de caso sobre o impacto da pandemia na especificidade de intervenção com uma criança com perturbação do espetro de autismo (PEA) e sua família. Trata-se de uma investigação com uma abordagem com características de investigação-ação, de natureza qualitativa, de índole interventiva e, eminentemente, compreensiva e interpretativa. As técnicas para a recolha de informação foram a entrevista semiestruturada e a consulta documental. Os resultados demonstram que o formato de intervenção “à distância” contribuiu para atingir alguns dos objetivos definidos no plano individual de intervenção precoce (PIIP) do André, reforçando a importância da intervenção se realizar em contexto natural, nos momentos das rotinas e nas experiências diárias da criança, em interação com pessoas e contextos familiares. Por outro lado, ampliou os momentos de partilha de informação com a família e com os outros profissionais e corroborou a importância da humanização das relações como base de construção de modos de intervenção, independentemente dos meios e das respostas “de emergência” que os tempos de confinamento vieram trazer ao papel do profissional de IPI.
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