Questionário de Conhecimento sobre Literatura para a Infância

Autores

  • Ana Mourato Instituto Politécnico de Santarém
  • Carolina Carvalho Instituto de Educação Universidade de Lisboa
  • Gilda Soromenho Instituto de Educação Universidade de Lisboa

DOI:

https://doi.org/10.25755/int.24138

Resumo

A investigação na área da Educação realça como o livro de literatura para a infância pode contribuir para o desenvolvimento e aprendizagem das crianças. No âmbito da Educação Pré-escolar, esta realidade sugere a necessidade de avaliar a perceção dos educadores sobre o livro de literatura para a infância. O presente artigo apresenta o processo de construção e validação de um Questionário de Conhecimento sobre a Literatura para a Infância (QCLI), pretendendo assim contribuir com uma resposta a essa necessidade. Participaram no estudo 270 educadores de infância em Portugal continental, dos quais 99% dos inquiridos são do sexo feminino com uma média de idades de 43 anos. As respostas ao questionário, após diversos procedimentos de validação, conduziram pela análise fatorial confirmatória composta a três dimensões: uma primeira sobre a perceção dos educadores sobre a competência pessoal no uso do livro de literatura para a infância, uma segunda sobre a perceção dos educadores acerca da potencialidade do livro de literatura para a infância na área da expressão e comunicação, e uma terceira dimensão sobre a perceção dos educadores acerca da potencialidade do livro de literatura para a infância na área da formação pessoal e social e conhecimento do mundo. As três dimensões apresentam um bom índice de consistência interna (respetivamente α=0,918, α=0,950 e α=0,953). O questionário revela-se útil e adequado para uso em futuras pesquisas que procurem aprofundar o conhecimento sobre as perceções dos educadores em relação ao potencial do livro de literatura para a infância.

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Publicado

2021-12-28

Como Citar

Mourato, A., Carvalho, C., & Soromenho, G. (2021). Questionário de Conhecimento sobre Literatura para a Infância. Revista Interacções, 17(60), 170–195. https://doi.org/10.25755/int.24138