Institucionalização da Educação a Distância como Prática de Gestão
Implicações e Transições Decorrentes da Pandemia de COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.25755/int.30739Resumo
O objetivo precípuo deste artigo é analisar as implicações da Pandemia de COVID-19 para o processo de institucionalização dos cursos a distância nas universidades (estaduais e federais) públicas brasileiras, sem perder de vista a organização típica das experiências de ensino remoto emergencial. O estudo é um recorte da tese de doutorado de Veloso (2022), com contribuições dos demais autores na formulação e na avaliação da pesquisa, bem como na interpretação de seus resultados que enfocam o Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), principal política de indução à Educação a Distância (EaD) no País. No tocante à metodologia, optou-se pela triangulação metodológica à luz das abordagens qualitativa e quantitativa. Os procedimentos metodológicos foram: análise documental, grupo focal virtual, entrevista semiestruturada, técnica Delphi e questionário virtual. Com a pesquisa, chegou-se à conclusão de que as experiências compelidas pela Pandemia de COVID19 são motrizes para o processo de institucionalização da EaD. No entanto, a experiência, por si só, não conduz à incorporação orgânica. O formato de concepção, desenvolvimento, fomento e avaliação do Sistema UAB deve ser revisado a propósito de um outro, que na dialogia defendida no artigo não o invalide ou elimine, mas que nele reconheça as necessidades de reflexão e revisão de currículos - e, portanto, de projetos formativos em suas qualidades políticas e formal.
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