(Re)invenção da Educação e da Aprendizagem em Tempos de (Pós)pandemia
Vislumbrando Possibilidades a Partir do Diálogo com Crianças e Professoras Brasileiras
DOI:
https://doi.org/10.25755/int.30767Resumo
O presente artigo busca refletir sobre como o contexto após suspensão das aulas presenciais por causa da COVID-19 foi significado por instituições de ensino e profissionais da educação. Para tanto, enfocam-se questões levantadas a partir da análise de narrativas orais e pictóricas de estudantes dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental de uma escola pública brasileira, produzidas no diálogo com suas professoras e colegas. Também são descritas falas de professores/as e gestores atuantes na escola pesquisada. Os instrumentos de coleta de dados da pesquisa utilizados foram a produção de desenhos seguida de debates coletivos, com as crianças, e entrevistas com os profissionais (professores e gestores) sendo os dados obtidos analisados com inspiração nos pressupostos da Análise de Conteúdo de Laurence Bardin (2011), e de referenciais teóricos tais como Lave (1991, 2013, 2015) e Vygotsky (1991). A pesquisa permitiu constatar a urgência de se atentar aos sentidos atribuídos pelas crianças e seus professores às mudanças educacionais e sociais vivenciadas no contexto de pandemia e de pós-pandemia. Suas narrativas indicam a premência de se (re)pensar a cultura escolar e a lógica que tem regido os processos de escolarização, levando-se em conta, crítica e reflexivamente, as questões, desafios e impasses pedagógicos, relacionais etc. com os quais essa instituição e seus atores têm sido levados a se deparar no decorrer dos últimos anos, especialmente. A concretização da escola como instituição democrática e do acesso ao direito à educação por parte dessas crianças dependem disso.
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