Um Estudo sobre a Utilização da Plataforma Digital UBBU no Ensino Básico

Autores

DOI:

https://doi.org/10.25755/int.35767

Resumo

A UBBU é uma plataforma que visa ensinar programação e desenvolver o pensamento computacional em crianças dos seis aos doze anos. Este estudo envolveu a utilização desta plataforma, com o objetivo principal de analisar o seu impacto no desenvolvimento das capacidades matemáticas de resolução de problemas e de pensamento computacional, em alunos de 6.º ano. A metodologia seguiu uma abordagem qualitativa enquadrada num estudo de caso. A recolha de dados foi conseguida através da observação participante e da análise documental. Para avaliar o impacto da plataforma UBBU no desenvolvimento destas capacidades matemáticas escolheram-se duas turmas (X e Y, sendo que apenas numa delas (X), com 27 alunos, foram implementadas as tarefas da plataforma. Aos alunos de ambas as turmas foram aplicados três problemas, em três momentos distintos, a fim de analisar o seu desempenho e verificar se a utilização da plataforma ao longo do tempo podia contribuir para desenvolver a capacidade de resolução de problemas. Foram ainda selecionados três alunos da turma X para uma análise mais aprofundada das suas estratégias de resolução de problemas e produções da plataforma, com o propósito de investigar o desenvolvimento da capacidade de resolução de problemas e pensamento computacional. Da análise dos resultados verificou-se que os alunos da turma X, no geral, demonstraram melhoria na capacidade de resolução de problemas e evidenciaram a aplicação de práticas do pensamento computacional. Verificou-se ainda, para os três alunos selecionados, que existiu uma relação entre a capacidade de resolução de problemas e a capacidade de resolver as tarefas da plataforma. Sugere-se, assim, que a UBBU potenciou o desenvolvimento destas capacidades matemáticas de forma construtiva.

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Publicado

2024-10-01

Como Citar

Palma, C., & Santos, R. (2024). Um Estudo sobre a Utilização da Plataforma Digital UBBU no Ensino Básico. Revista Interacções, 20(68), 1–47. https://doi.org/10.25755/int.35767